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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Diabetes mellitus e intolerância à glicose são subdiagnosticados nas unidades de terapia intensiva
Renata Teixeira Ladeira1  Ana Cinthia Marques Simioni1  Antonio Tonete Bafi1  Ana Paula Metran Nascente1  Flavio Geraldo Resende Freitas1  Flávia Ribeiro Machado1 
[1] ,Universidade Federal de São Paulo Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Setor de Terapia IntensivaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Transtornos do metabolismo da glucose;    Diabetes mellitus;    Hiperglicemia;    Terapia intensiva;    Hemoglobina A glicosilada;    Catecolaminas;    Glucose metabolism disorders;    Diabetes mellitus;    Hyperglycemia;    Intensive care;    Hemoglobina A;    glycosylated;    Catecholamines;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2012000400009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar a presença de diabetes mellitus e a intolerância à glicose em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes clínicos, em pós-operatório de cirurgias eletivas e de urgência, e excluídos aqueles com história de diabetes mellitus. Para o diagnóstico de alterações prévias da glicemia, utilizou-se a dosagem da hemoglobina glicada (HbA1c) na admissão do paciente, sendo classificado em normal (<5,7%), intolerante à glicose (5,7-6,4%) ou diabético (>6,4%). Durante os 3 primeiros dias da internação, foram avaliados o controle glicêmico e as complicações clínicas. A evolução para óbito foi acompanhada por 28 dias. Para as análises estatísticas, utilizaram-se testes do qui-quadrado, ANOVA, teste t de Student, Kruskall-Wallis ou Mann Whitney. RESULTADOS: Foram incluídos 30 pacientes, 53% do gênero feminino, idade de 53,4±19,7 anos e APACHE II de 13,6±6,6. A maioria dos pacientes foi admitida por sepse grave ou choque séptico, seguido por pós-operatório de cirurgias eletivas, oncológicas, politraumatismo e cirurgia de urgência. Ao classificar esses pacientes segundo a HbA1c, apesar da ausência prévia de história de diabetes mellitus, apenas 13,3% tinham HbA1c normal, 23,3% tinham níveis compatíveis com o diagnóstico de diabetes mellitus e 63,3% eram compatíveis com intolerância à glicose. Houve associação significativa entre o diagnóstico de diabetes mellitus ou intolerância a glicose e o uso de droga vasoativa (p=0,04). CONCLUSÃO: Foi encontrada alta prevalência de diabetes mellitus e intolerância à glicose, sem diagnóstico prévio, em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva geral.

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