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Cadernos de Saúde Pública
Tendência temporal da mortalidade por homicídios na cidade de São Paulo, Brasil, 1979-1994 Time trends in death rates from homicides in the city of São Paulo, Brazil, 1979-1994
关键词: Homicídio;    Violência;    Saúde Urbana;    Mortalidade;    Séries Temporais;    Homicide;    Violence;    Urban Health;    Mortality;    Time Series;   
DOI  :  10.1590/S0102-311X1999000400005
来源: DOAJ
【 摘 要 】

Estudou-se a tendência da mortalidade por homicídios segundo sexo e idade na cidade de São Paulo entre 1979 e 1994, utilizando modelos de ajuste de tendência temporal selecionados com base na significância de beta e valor de R², e análise de resíduos pela técnica de box and whisker plot. A mortalidade por homicídios em São Paulo passou de 12,2 óbitos por 100.000 hab. em 1979 para 34,2 em 1994, apresentando crescimento linear de 1,17 ao ano. O mesmo comportamento é observado em ambos os sexos, embora as taxas para os homens sejam cerca de 14 vezes maiores, denotando a deterioração das condições de vida urbana. Tanto os menores de dez anos como os maiores de 60 anos apresentam taxas constantes no período em valores relativamente baixos. O grupo de 10 a 19 anos apresenta crescimento das taxas segundo o modelo multiplicativo (incrementos 132,55). Os adultos jovens de 20 a 39 anos apresentam taxas crescentes durante todo o período, segundo o modelo linear, enquanto os adultos de 40 a 59 anos apresentam crescimento segundo o modelo recíproco. Observa-se, assim, que cada grupo de idade e sexo apresenta tendência temporal peculiar no período considerado.
To study homicide trends by gender and age, 1979-1994, Sao Paulo, Brazil, cubic polynomials were used to determine the best model for adjusting to time trends in homicide mortality rates by age and gender in the city of Sao Paulo, Brazil, 1979-1994. The model best adjusted to each group was selected considering the regression coefficient (beta), R² value, residual analysis, and model's simplicity. The results show linear growth for total rates and rates by gender due to behavior of rates in the 20-29 and 30-39 year age groups. The reciprocal model adjusted best to rates for the 40-49 and 50-59 year age groups, while rates for adolescents followed the multiplicative model. There was no significant relationship between homicide rates and time for the remaining groups (under 10 and over 59 years). Rates for males were considerably higher in all age groups. The remarkably steady growth in homicide rates among adolescents and young adults is consistent with trends observed in other urban areas in developing and developed countries and denotes deteriorating living conditions and increased poverty.

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