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Pesquisa Veterinária Brasileira
Teste de ELISA indireto para diagnóstico sorológico de leishmaniose visceral em canídeos silvestres
Paulo R.b. Ferreira2  Daniela F. Larangeira2  Lídia S. De Oliveira2  Marcelo De C.c. Malta1  Marta C. Gomes1  Bruno L. Bastos1  Ricardo W. Portela1  Stella Maria Barrouin-melo1 
[1] ,Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Laboratório de Infectologia VeterináriaSalvador BA ,Brasil
关键词: Canídeos silvestres;    Leishmania;    leishmaniose visceral;    ELISA;    Proteína A;    Wild canids;    Leishmania;    visceral leishmaniasis;    ELISA;    protein A;   
DOI  :  10.1590/S0100-736X2013000400018
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Na América do Sul, alguns canídeos silvestres são considerados reservatórios naturais da Leishmania chagasi. A resposta imunológica desses animais à Leishmania é pouco conhecida, havendo a necessidade de métodos diagnósticos adequados para esse fim. No presente estudo, é descrita a padronização do ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) para o diagnóstico sorológico de leishmaniose visceral em canídeos silvestres brasileiros. Foram estudadas amostras de soro e plasma de 12 canídeos cativos: sete lobos-guará (Chrysocyon brachyurus), três raposinhas (Lycalopex vetulus) e dois cachorros-do-mato (Cerdocyon thous). As amostras de um C. brachyurus e uma L. vetulus, cativos em área endêmica para LV, que apresentavam doença clínica e positividade em testes de Imunofluorescência Indireta e Reação em Cadeia de Polimerase, foram utilizadas como controles positivos. Foram comparados os conjugados anti-IgG de cão e proteína A, ambos ligados a peroxidase, cujos testes detectaram quatro (04/12) e três (03/12) C. brachyurus soropositivos para anticorpos anti-Leishmania sp., respectivamente. As médias das densidades ópticas (DOs) das amostras negativas foram nitidamente mais baixas do que as médias das DOs dos positivos tanto no ELISA com anti-IgG de cão (4,8 vezes) como com proteína A (15,5 vezes). Os soros de três C. brachyurus positivos no ELISA indireto foram avaliados por Western blotting e identificaram 22 bandas, sendo imunodominantes as de peso molecular de 19, 22, 24, 45 e 66 kDa. Os testes ELISA com a proteína A e o conjugado anti-IgG de cão apresentaram respectivamente concordância excelente (Kappa = 1; p<0,001) e moderada (Kappa = 0,8; p<0,0015), com o Western blotting. Ambos foram, portanto, considerados adequados a avaliações de triagem de animais cuja resposta humoral de anticorpos indica contato com o parasito, úteis para subsidiar estudos para adequação de metodologias específicas para os canídeos silvestres.

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