Revista de Saúde Pública | |
Avaliação da estrutura dos centros de atenção psicossocial do município de São Paulo, SP | |
Andréia De Fátima Nascimento2  Ana Tereza Costa Galvanese1  | |
[1] ,Santa Casa de São Paulo Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Medicina SocialSão Paulo SP ,Brasil | |
关键词: Serviços de Saúde Mental; Estrutura dos Serviços; Pessoal de Saúde; Recursos Materiais em Saúde; Recursos em Saúde; Níveis de Atenção à Saúde; Saúde Mental; Mental Health Services; Structure of Services; Health Personnel; Material Resources in Health; Health Resources; Health Care Level; Mental Health; Servicios de Salud Mental; Estructura de los Servicios; Personal de Salud; Recursos Materiales en Salud; Recursos en Salud; Niveles de Atención de Salud; Salud Mental; | |
DOI : 10.1590/S0034-89102009000800003 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Descrever a estrutura física, recursos humanos e modalidades de atenção existentes nos centros de atenção psicossocial (CAPS). MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 21 CAPS para atendimento de adultos, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SP), entre 2007 e 2008. Foram coletadas informações sobre as instalações físicas dos serviços, recursos humanos disponíveis e procedimentos de cuidado ao paciente, utilizando instrumento padronizado. Foram realizados análise descritiva dos dados e o teste de qui-quadrado para testar a associação entre os tipos de atividades e a origem e localização dos serviços. RESULTADOS: Dez serviços foram criados como ambulatórios e posteriormente transformados, oito eram hospitais-dia e apenas três foram criados como CAPS. Nenhum serviço funcionava diariamente durante 24 horas. Metade dos serviços funcionava em imóveis alugados, com instalações físicas inadequadas especialmente para atendimentos grupais. A composição das equipes dos serviços foi bastante diversa. As atividades desempenhadas nos CAPS foram heterogêneas, com maior valorização das atividades grupais desenvolvidas com usuários dentro dos CAPS e pouca integração aos outros equipamentos de saúde. As atividades grupais de arte e cultura foram as mais freqüentes em todos os serviços. Os serviços de origem ambulatorial apresentavam atividades artesanais e os que haviam sido hospitais-dia realizavam mais atividades de integração psicofísica. O perfil de atividades relacionou-se à distribuição regional dos serviços. CONCLUSÕES: A heterogeneidade dos CAPS parece se relacionar à história dos programas de saúde mental implementados no município desde a década de 1980 e à diversidade socioeconômica e cultural das regiões da cidade, bem como às diferentes composições das equipes observadas. Diferentes modelos de atenção psicossocial foram encontrados, desde a constituição de "equipamentos-síntese" dos quais os usuários não recebem alta, até serviços que encaminham e dão alta após a estabilização dos sintomas dos usuários, numa tentativa de construção de uma rede de cuidados.
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