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Revista de Nutrição
Caracterização do Programa Nacional de Alimentação Escolar no Estado de Santa Catarina
Patrícia Maria De Oliveira Machado2  Manuella De Souza Machado1  Bethsáida De Abreu Soares Schmitz2  Arlete Catarina Tittoni Corsa2  David Alejandro González-chica2  Francisco De Assis Guedes De Vasconcelos2 
[1] ,Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em NutriçãoFlorianópolis SC ,Brasil
关键词: Alimentação escolar;    Políticas públicas;    Programas e políticas de nutrição e alimentação;    School feeding;    Public policies;    Food and nutrition programs and policies;   
DOI  :  10.1590/S1415-52732013000600010
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Caracterizar o Programa Nacional de Alimentação Escolar no Estado de Santa Catarina. MÉTODOS: Pesquisa quantitativa exploratória e transversal. A coleta de dados foi realizada de fevereiro a maio de 2010 por meio de questionário online com 293 municípios catarinenses. As variáveis descritivas foram analisadas conforme distribuição absoluta e relativa. Na análise estatística foi realizado o teste de Qui-quadrado (p<0,05) utilizando software Stata 11.0. RESULTADOS: A taxa de adesão foi de 74,4%. A maioria dos municípios possuía: gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar centralizada (97,7%); até 10 escolas (58,7%); até mil alunos matriculados (55,1%), apenas um nutricionista (91,7%); e até 10 merendeiras no município (49,5%); fornecendo até 2 mil refeições ao dia (61,9%). Destaca-se que 2,8% dos municípios não possuíam responsável técnico e dois terços afirmaram que o custo médio por refeição servida variava entre R$0,31 e R$0,90, enquanto 21,6% informaram que o custo médio da refeição foi ≤R$0,30. Não foi detectada diferença estatística significante em relação ao número de refeições por merendeira ao dia e ao custo médio da refeição entre os diferentes portes dos municípios ou índice de desenvolvimento humano (p=0,584). Detectou-se adequação no número de nutricionistas por aluno matriculado estatisticamente maior nos municípios de pequeno porte (p<0,001), assim com nos municípios de médio índice de desenvolvimento humano (p<0,001). CONCLUSÃO: Verifica-se inadequação da maioria dos municípios quanto ao número de nutricionistas. Percebeu-se a necessidade do estabelecimento de parâmetros mínimos de adequação entre número de merendeiras e refeições servidas, da necessidade de incentivos financeiros relacionados à mão de obra e custo das refeições.

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