Revista da Associação Médica Brasileira | |
Síndrome de deleção 22q11.2: importância da avaliação clínica e técnica de FISH | |
Dayane Bohn Koshiyama2  Rafael Fabiano Machado Rosa1  Paulo Ricardo Gazzola Zen1  Vera Lúcia Berenstein Pereira2  Carla Graziadio1  Virgínia Maria Cóser1  Cláudia Pires Ricachinevsky1  Marileila Varella-garcia1  Giorgio Adriano Paskulin1  | |
[1] ,Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto AlegrePorto Alegre RS | |
关键词: Síndrome de Deleção 22q11.2; Síndrome de DiGeorge; FISH; Cromossomos Humanos Par 22; 22q11.2 Deletion Syndrome; DiGeorge Syndrome; FISH; Chromosomes Human pair 22; | |
DOI : 10.1590/S0104-42302009000400020 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: A síndrome de deleção 22q11.2 é considerada hoje uma das doenças genéticas mais frequentes em humanos. Caracteriza-se clinicamente por um espectro fenotípico bastante amplo, com mais de 180 achados já descritos, tanto físicos como comportamentais. Contudo, nenhum deles é patognomônico ou mesmo obrigatório, o que acaba dificultando o diagnóstico. Assim, o objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência e as características clínicas de pacientes com microdeleção 22q11.2 em uma amostra selecionada de indivíduos com suspeita clínica de síndrome de deleção 22q11.2 e cariótipo normal. MÉTODOS: Uma amostra selecionada de 30 pacientes com suspeita clínica da síndrome de deleção 22q11.2 e cariótipo normal foi avaliada através da aplicação de um protocolo clínico padrão e análise citogenética por meio da técnica de hibridização in situ fluorescente. RESULTADOS: A microdeleção 22q11.2 foi identificada em três pacientes (10%), sendo esta prevalência similar a da maioria dos estudos descritos na literatura que oscila de 4% a 21%. Os pacientes com síndrome de deleção 22q11.2 do nosso trabalho se caracterizaram por um fenótipo variável, com poucos achados clínicos similares, o que foi concordante com a descrição da literatura. CONCLUSÃO: Nossos achados reforçam a ideia de que o diagnóstico clínico da síndrome de deleção 22q11.2 é difícil devido à sua grande variabilidade fenotípica. Assim, uma avaliação clínica detalhada associada a um teste sensível como a hibridização in situ fluorescente, são fundamentais para a identificação destes pacientes.
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