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Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Endocardite infecciosa: 12 anos de tratamento cirúrgico
Antoninho Sanfins Arnoni1  Josué De Castro Neto1  Renato Tambellini Arnoni1  Antonio Flávio Sanches De Almeida1  Camilo Abdulmassih Neto1  Jarbas J. Dinkhuysen1  Mario Issa1  Paulo Chaccur1  Paulo P. Paulista1 
[1] ,Instituto Dante Pazzanese de CardiologiaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Doenças das valvas cardíacas;    Implante de prótese de valva;    Implante de prótese de valva;    Implante de prótese de valva;    Endocardite;    Endocardite;    Heart valve diseases;    Heart valve prosthesis implantation;    Heart valve prosthesis implantation;    Heart valve prosthesis implantation;    Endocarditis;    Endocarditis;   
DOI  :  10.1590/S0102-76382000000400005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: A endocardite é uma doença de tratamento difícil e que freqüentemente necessita da participação cirúrgica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Entre janeiro de 1987 e janeiro de 1999, 159 pacientes foram operados em nosso Serviço, sendo 64,7% do sexo masculino. Este grupo apresentou idade média de 39,2 anos (2 a 78 anos), com peso médio de 57,1 kg. O acometimento valvar aórtico foi o mais freqüente (66 pacientes), sendo na valva nativa em 47 casos e em próteses em 19 (8 metálicas e 11 biológicas): a lesão mitral verificou-se em 53 pacientes, sendo mais comum em portadores de prótese (28 biológicas e 2 metálicas). O comprometimento das duas valvas esteve presente em 28 casos. Os demais pacientes eram portadores de defeitos congênitos ou de marcapasso definitivo. A operação foi indicada por refratariedade ao tratamento clínico, insuficiência cardíaca, quadro infeccioso levando a disfunção valvar ou de prótese, vazamento periprotético, ou ainda por arritmia. RESULTADOS: O estudo microbiológico evidenciou maior prevalência de infecção por Streptococcus viridans e Staphilococcus aureus. A operação realizada nos portadores de endocardite infecciosa em valva nativa propiciou a conservação da valva em 3 pacientes do grupo mitral e em 1 do grupo aórtico; nos demais pacientes empregaram-se próteses (a maioria metálica em aórticos e biológica em mitrais). As reoperações foram freqüentes, tendo pacientes com até quarta operação. A lesão congênita responsável pela maioria dos casos foi a comunicação interventricular (3 casos) e 4 pacientes apresentavam a endocardite em eletrodo de marcapasso. A mortalidade global foi de 16,3%, com maior incidência em portadores de prótese mitral e aórtica submetidos a reoperação. A presença de abscesso como complicação da endocardite infecciosa verificou-se em 18,2% dos pacientes, utilizando-se pericárdio bovino na reconstrução da maioria, com mortalidade de 17,2%. CONCLUSÃO: Concluímos que o tratamento cirúrgico da endocardite infecciosa representa um desafio para o cirurgião, apesar de todo o progresso adicionado ao arsenal diagnóstico e terapêutico desta patologia.

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