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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Movimentos respiratórios fetais em gestações com diabetes mellitus pré-gestacional
Roseli Mieko Yamamoto Nomura2  Aparecido Nakano Martins1  Letícia Kamio Teshima1  Seizo Miyadahira2  Marcelo Zugaib2 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Obstetrícia e GinecologiaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Diabetes mellitus;    Gravidez em diabéticas;    Feto;    Ultra-sonografia;    Gravidez de alto risco;    Líquido amniótico;    Respiração;    Monitorização fetal;    Diabetes mellitus;    Pregnancy in diabetics;    Fetus;    Ultrasonography;    Pregnancy;    high-risk;    Amniotic fluid;    Respiration;    Fetal monitoring;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032007000700005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: analisar o padrão dos movimentos respiratórios fetais (MRF) em gestantes diabéticas no terceiro trimestre de gestação. MÉTODOS: foram avaliadas 16 gestantes com diabetes mellitus pré-gestacional e 16 gestantes normais (grupo controle), com os seguintes critérios de inclusão: gestação única entre a 36ª e a 40ª semana, ausência de outras doenças maternas e ausência de anomalias fetais. No perfil biofísico fetal (PBF), foram avaliados os parâmetros: freqüência cardíaca fetal, MRF, movimentos corpóreos fetais, tônus fetal e índice de líquido amniótico. Os MRF foram avaliados por 30 minutos, período em que o exame foi integralmente gravado em fita de vídeo VHS para posterior análise do número de episódios de MRF, do tempo de duração dos episódios e do índice de movimentos respiratórios fetais (IMR). O IMR foi calculado pela fórmula: (intervalo de tempo com MRF/tempo de observação) x 100. No início e no final do PBF foi dosada a glicemia capilar materna. Os resultados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney U e teste exato de Fisher, adotando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: as glicemias demonstraram média significativamente superior nas diabéticas (113,3±35,3 g/dL) em relação às gestantes normais (78,2±14,8 g/dL, p<0,001). A média do índice de líquido amniótico mostrou-se maior no grupo das gestantes diabéticas (15,5±6,4 cm) quando comparado aos controles (10,6±2,0 cm; p=0,01). A média do número de episódios de MRF foi superior nas diabéticas (22,6±4,4) em relação aos controles (14,8±2,3; p<0,0001). A média do IMR nas diabéticas (54,6±14,8%) foi significativamente maior do que no grupo controle (30,5±7,4%; p<0,0001). CONCLUSÕES: os maiores valores glicêmicos podem estar associados a diferente padrão nos movimentos respiratórios de fetos de mães diabéticas. A utilização deste parâmetro do PBF, na prática clínica, deve ser considerada de forma criteriosa nas gestantes diabéticas.

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