Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical | |
Aspectos epidemiológicos da tuberculose multirresistente em serviço de referência na cidade de São Paulo | |
Fernando Augusto Fiuza De Melo1  Jorge Barros Afiune1  Jorge Ide Neto1  Elisabete Aparecida De Almeida1  Delurce Tadeu Araujo Spada1  Augusta Nunes Lemos Antelmo1  Maria Luiza Cruz1  | |
[1] ,Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Instituto Clemente Ferreira Divisão de Tisiologia e Pneumologia SanitáriaSão Paulo SP | |
关键词: Tuberculose; Tuberculose multirresistente; Controle e tratamento da multirresistência; Tuberculosis; Multidrug-resistant tuberculosis; Control and treatment of MDR-TB; | |
DOI : 10.1590/S0037-86822003000100005 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Com o objetivo de estudar algumas características epidemiológicas dos portadores de tuberculose pulmonar multirresistente e suas influências sobre o controle e o tratamento, foi avaliada uma coorte de 4 anos de pacientes selecionados pela recuperação do Mycobacterium tuberculosis no escarro, resistência à rifampicina, isoniazida e mais uma terceira droga usual ou falência do esquema de reserva, matriculados em uma referência na cidade de São Paulo. As variáveis estudadas foram: sexo e idade, tipo de multirresistência, contágio, condições associadas, perfil de resistência às drogas usuais e distribuição das lesões na radiologia convencional. Revistos 182 pacientes, 112 (61,5%) masculinos, com idade variando entre 16 e 64 anos (35,7±6,8). Com base na história terapêutica foram discriminados os seguintes tipos: MR-primária (com teste de sensibilidade inicial), 11 (6%), MR-pós-primária (irregularidade no tratamento anterior), 134 (74%) e MR-indeterminada (falência após uso regular informado dos esquemas usuais), 37 (20%). Contágio presente em 41 de 170 pacientes, predominando o intradomiciliar sobre o institucional. Identificados 4 surtos familiares e nenhum institucional. O abandono (45%) foi a mais freqüente condição associada, seguido do etilismo (27%), falência seqüencial aos esquemas de retratamento (23%), contágio com multirresistência (15%), reações adversas às drogas (6%), HIV-positivo (4%) e diabetes (3%). Resistência à rifampiina+isoniazida em 100%, 83% à estreptomicina e 47% ao etambutol. Todos com cavidades no Rx de tórax convencional, unilaterais em 35 (19%). Discutem-se os achados e apresentam-se sugestões.
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