Revista Brasileira de Anestesiologia | |
Anestesia para correção cirúrgica de blalock-taussig e implante de marca-passo em adulto portador de ventrículo único: relato de caso | |
Michelle Nacur Lorentz2  Raquel Reis Soares2  Cláudia Vargas Araújo Ribeiro1  Friederike Wolff Valadares2  | |
[1] ,Hospital Biocor | |
关键词: CIRURGIA; Cardíaca; CIRURGIA; Cardíaca; DOENÇAS; Congênita; DISEASES; congenital; SURGERY; Cardiac; SURGERY; Cardiac; | |
DOI : 10.1590/S0034-70942008000300007 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O ventrículo único é uma cardiopatia complexa rara e grave, sem possibilidade de tratamento cirúrgico curativo, associada à alta mortalidade durante a primeira infância. O objetivo desse artigo foi descrever um caso raro de paciente adulto com ventrículo único não-operado que se internou para realização de valvoplastia pulmonar via hemodinâmica e acabou sendo submetido à cirurgia de Blalock-Taussig modificado e implante de marca-passo epicárdico. Teve como objetivo complementar chamar a atenção para as particularidades anestésicas do paciente adulto portador de cardiopatia congênita não-corrigida. RELATO DO CASO: Paciente de 34 anos, 60 kg, portadora de cardiopatia congênita complexa tipo ventrículo único, estenose infundibulovalvar pulmonar importante e hipertensão pulmonar moderada. Admitida no hospital sem condições de correção cirúrgica e com história pregressa de várias sangrias terapêuticas para tratamento de policitemia. Foi internada devido a piora da hipoxemia, um episódio de síncope e bloqueio atrioventricular total (BAVT) de início recente. À internação apresentava estabilidade hemodinâmica, freqüência cardíaca de 42 bpm, SpO2 de 73%, cianose central e de extremidades e pressão arterial de 120 × 70 mmHg. Foi proposta a realização de cateterismo e valvoplastia pulmonar via hemodinâmica. Por causa da impossibilidade de realização dessa técnica com sucesso, foi indicada a realização de cirurgia de Blalock-Taussig com implante de marca-passo. O procedimento foi realizado no dia seguinte sem intercorrências e a paciente teve alta hospitalar sete dias após o procedimento cirúrgico com SpO2 de 85%, hematócrito de 49% e melhora da dispnéia. CONCLUSÕES: O sucesso do procedimento anestésico para correção cirúrgica de cardiopatia congênita complexa demanda conhecimento da fisiopatologia da doença, bem como das particularidades inerentes à técnica anestésica utilizada.
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