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Revista Brasileira de Anestesiologia
Bloqueio do nervo frênico após realização de bloqueio do plexo braquial pela via interescalênica: relato de caso
Luis Henrique Cangiani2  Luis Augusto Edwards Rezende1  Armando Giancoli Neto1 
[1] ,Centro Médico de Campinas
关键词: ANESTÉSICOS;    Local;    ANESTÉSICOS;    Local;    CIRURGIA;    Vascular;    COMPLICAÇÕES;    Respiratórias;    DOENÇAS;    Renal;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    Regional;    ANESTHETIC TECHNIQUES;    Regional;    ANESTHETICS;    Local;    ANESTHETICS;    Local;    COMPLICATIONS;    Respiratory;    DISEASES;    Renal;    SURGERY;    Vascular;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942008000200007
来源: SciELO
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【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Bloqueio do nervo frênico é um evento adverso do bloqueio do plexo braquial; entretanto, na sua maioria, sem repercussões clínicas importantes. O objetivo deste relato foi apresentar um caso em que ocorreu bloqueio do nervo frênico, com comprometimento ventilatório, em paciente com insuficiência renal crônica submetido a instalação de fístula arteriovenosa extensa, sob bloqueio do plexo braquial pela via perivascular interescalênica. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 50 anos, tabagista, portador de insuficiência renal crônica em regime de hemodiálise, hipertensão arterial, hepatite C, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, a ser submetido à instalação de fístula arteriovenosa extensa no membro superior direito sob bloqueio de plexo braquial pela via interescalênica. O plexo braquial foi localizado com utilização do estimulador de nervo periférico. Foram injetados 35 mL de uma solução de anestésico local, constituída de uma mistura de lidocaína a 2% com epinefrina a 1:200.000 e ropivacaína a 0,75% em partes iguais. Ao final da injeção o paciente apresentava-se lúcido, porém com dispnéia e predomínio de incursão respiratória intercostal ipsilateral ao bloqueio. Não havia murmúrio vesicular na base do hemitórax direito. A SpO2 manteve-se em 95%, com cateter nasal de oxigênio. Não foi necessária instalação de métodos de auxílio ventilatório invasivo. Radiografia do tórax revelou que o hemidiafragma direito ocupava o 5° espaço intercostal. O quadro clínico foi revertido em três horas. CONCLUSÕES: O caso mostrou que houve paralisia total do nervo frênico com sintomas respiratórios. Apesar de não ter sido necessária terapêutica invasiva para o tratamento, fica o alerta para a restrição da indicação da técnica nesses casos.

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