Estudos Avançados | |
Requalificação urbana em áreas contaminadas na cidade de São Paulo | |
Mateus Habermann1  Nelson Gouveia2  | |
[1] Chalmers University of Technology;Universidade de São Paulo; | |
关键词: Poluentes do solo; Planejamento de cidades; Reforma urbana; Poluentes da água; Controle da contaminação ambiental; | |
DOI : 10.1590/S0103-40142014000300008 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Áreas metropolitanas enfrentam problemas crescentes de expansão urbana. Ao mesmo tempo, imóveis de regiões centrais passam por um esvaziamento e, dependendo do uso anterior, podem apresentar contaminação do solo e água subterrânea. O objetivo deste artigo é, assim, avaliar a densidade urbana, disponibilidade de infraestrutura de saneamento e situação socioeconômica da vizinhança para verificar o potencial de reocupação e requalificação urbana de áreas contaminadas na cidade de São Paulo. Por meio de SIG, o cadastro 2010 da Cetesb com os endereços das áreas contaminadas foi georreferenciado e os setores censitários com informações do Censo/2010 como densidade domiciliar, acesso a rede geral de esgoto, coleta de lixo e rendimento foram dicotomizados entre aqueles com e sem áreas contaminadas, sendo analisadas as diferenças de média e quartis dessas variáveis. A cidade contava com 1.190 áreas cadastradas como contaminadas, distribuídas em 5,1% dos seus setores censitários. Setores com áreas contaminadas possuem menor densidade domiciliar e maior acesso a rede geral de esgoto, coleta de resíduos sólidos e rendimento comparados aos setores sem área contaminada. Setores censitários com áreas contaminadas possuem maior infraestrutura de saneamento; no entanto, possuem menor densidade de domicílios. Apesar do esforço de reocupação dessas áreas, nota-se ainda um grande potencial de crescimento dessas regiões na cidade.
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