| Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia | |
| No meio da crise civilizatória tem uma pandemia: desvelando vulnerabilidades e potencialidades emancipatórias | |
| Marcelo Firpo Porto1  | |
| [1] Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ), Brasil; | |
| 关键词: COVID-19; Pandemia; Vigilância; Emancipação; Crise Civilizatória; | |
| DOI : 10.22239/2317-269x.01625 | |
| 来源: DOAJ | |
【 摘 要 】
Esse debate, em forma de ensaio, reflete alguns desafios para a sociedade diante da atual pandemia da COVID-19, em particular para a saúde, a vigilância e a promoção. Assumimos que a crise atual faz parte de uma crise civilizatória mais ampla com múltiplas dimensões – social, econômica, democrática, ambiental e sanitária –, e que a saúde pública/coletiva precisará se reinventar numa perspectiva emancipatória. O artigo está organizado em quatro partes. Na primeira apresentamos nossa chave de leitura conceitual, na segunda defendemos nosso argumento central: a pandemia intensifica injustiças e vulnerabilidades anteriores que marcam a modernidade capitalista e colonial, excludente e racista. Na terceira, refletimos sobre as encruzilhadas, desafios e possibilidades emancipatórias diante das fendas abertas pela proximidade da morte e a diluição de fronteiras entre a normalidade e as urgências, inclusive para grupos e países mais ricos. Encerramos o texto com reflexões inspiradas em sábios e artistas de Minas Gerais, como o indígena Ailton Krenak, Guimarães Rosa e o Clube da Esquina.
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