Teoria e Cultura | |
Saúde do homem e construção da subjetividade: uma tentativa de regulação governamentaldas masculinidades brasileiras | |
Maria Luiza Heilborn1  Junior Augusto Silva2  | |
[1] Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro ;Universidade do Estado do Rio de Janeiro; | |
关键词: masculinidade; autonomia; saúde do homem; política pública; | |
DOI : doi:10.34019/https://doi.org/10.34019/2318-101X.2021.v16.30732 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
O presente trabalho tem como tema o impacto das politicas publicas na construção social da masculinidade, e analisa a maneira como os contextos normativos e culturais nos quais os indivíduos estão inseridos tornam-se os balizadores para a forma como serão interpretadas as noções de gênero, e por consequência, de masculinidades. Sabe-se que as políticas públicas de saúde no desenvolvimento das sociedades modernas sempre foram o principal instrumento de interferência estatal na busca pelo controle dos corpos e das mentalidades das populações governadas. Tem-se por referencial empírico o texto que institui a Política Nacional de Saúde do Homem e procura-se refletir na forma como o aparato estatal brasileiro atua como um agente regulador da conduta da população masculina do país, estabelecendo um horizonte subjetivo limitado para esses homens se constituírem. Constata-se que a noção de autonomia na construção do universo subjetivo masculino seria mais um recursoretorico do que uma realidade propriamente implementada.
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