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História: Debates e Tendências
Os paradoxos do agronegócio fumageiro entre os pequenos agricultores no Oeste de Santa Catarina
Silvana Winckler1  Arlene Renk1 
[1] Universidade Comunitária da Região de Chapecó;
关键词: integração vertical;    tabaco;    agricultura familiar;   
DOI  :  https://doi.org/10.5335/hdtv.20n.2.10925
来源: DOAJ
【 摘 要 】

O texto aborda os “desencontros” das políticas brasileiras em relação à Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), sob auspícios da Organização Mundial da Saúde, ratificada pelo Brasil em 2005. Um dos pontos de embate está na diminuição/erradicação do cultivo do tabaco. O governo brasileiro, numa postura politicamente correta, bane o fumo do espaço público, diminui o número de fumantes, mas oficialmente estimula o cultivo do tabaco para o incremento da balança comercial. Apesar da ratificação da Convenção pelo Brasil, encontramos o cultivo em pequena propriedade, em trabalho familiar, com alta carga de agrotóxico, em integração com a agroindústria fumageira, ou seja, agronegócio, pouco lembrado, quando mencionado.A relação de integração vertical transforma o fumo em primo pobre do agronegócio, em relação aos avicultores e suinocultores, face ao baixo grau de capitalização das famílias integradas. A pesquisa é de caráter qualitativo, envolvendo dois municípios. Entrevistamos vinte fumicultores e quatro lideranças sindicais. Recorremos igualmente a fontes documentais e estatísticas para complementação e aprofundamentos dos dados obtidos em campo. A pesquisa encontra-se em fase de andamento. Como resultados preliminares, observamos que o cultivo do fumo não é opção dos pequenos agricultores, mas uma das únicas saídas encontradas para permanecer na agricultura. Agricultores com maior grau de capitalização recusam-se ao plantio do fumo. As políticas públicas têm olhar oblíquo em relação aos fumicultores.

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