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Psiquiatria e espiritualidade: em busca da formulação bio-psico-socio-espiritual do caso
Fabrício Henrique Alves de Oliveira e Oliveira1  Alexandrede Rezende Pinto1 
[1] NUPES – Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Brasil;
关键词: Religião;    Espiritualidade;    Tratamento;    Psiquiatria;    Diagnóstico;   
DOI  :  10.34019/1982-8047.2018.v44.28020
来源: DOAJ
【 摘 要 】

Introdução: Nas últimas décadas, diversas e rigorosas pesquisas têm sido realizadas e publicadas apontando uma associação, em geral, positiva entre envolvimento religioso e melhor saúde física e mental. Além disso, a grande maioria das pessoas ao redor do mundo têm alguma crença ou filiação religiosa e apresentam uma expectativa de que aspectos religiosos e espirituais sejam abordados em seus tratamentos médicos. Objetivo: Atualizar os profissionais de saúde no contexto da abordagem da R/E na prática clínica, principalmente da psiquiatria. Material e métodos: Foi realizada uma revisão buscando as evidências das diretrizes práticas da abordagem da R/E no atendimento clínico. Resultados: Os profissionais de saúde devem ter conhecimento do impacto positivo do envolvimento religioso na saúde física e mental e compreender suas implicações clínicas, até mesmo porque associações mundiais de diversos países na área da psiquiatria têm incentivado tal abordagem. No entanto, muitos profissionais, dentre os quais psiquiatras e psicólogos, são menos religiosos do que a população em geral. Além disso, dentre outras causas alegadas para que essa abordagem da R/E não se efetive na prática estão a falta de treinamento adequado, falta de tempo e medo de infringir barreiras éticas. Uma forma de se incluir abordagens religiosas no tratamento é a recomendação de se coletar uma história espiritual dos pacientes. Dessa maneira, será possível identificar possíveis conflitos espirituais existentes, realizando-se os devidos aconselhamentos e encaminhamentos dos pacientes para seus grupos religiosos. Existem, ainda estudos avaliando a aplicação de intervenções terapêuticas com base religiosa, tal como a adaptação à terapia cognitivo-comportamental. Conclusão: a formulação bio-psico-socio-espiritual do caso pode ser considerada uma proposta mais integrativa do ponto de vista diagnóstico e terapêutico do que o modelo apenas bio-psico-social para a formulação do caso clínico em psiquiatria.

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