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Pr?Fono Produtos Especializados para Fonoaudiologia Ltda: Pro-Fono R. Atual. Cient
Problemas de linguagem e alimentares em crianças: coocorrências ou coincidências?
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Ruth Ramalho Ruivo Palladino1  Maria Claudia Cunha2  Luiz Augusto de Paula Souza3 
[1] Universidade Católica de São Paulo.;Faculdade de Fonoaudiologia daPontifícia Universidade Católica deSão Paulo.;About the authors
关键词: Eating Disorders;    Language;    Psycho-Analysis;   
DOI  :  10.1590/S0104-56872007000200009
来源: Pró-Fono Produtos Especializados para Fonoaudiologia Ltda.
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【 摘 要 】

Tema: relações entre problemas de linguagem oral e transtornos alimentares em crianças. Objetivo: analisar a possível co-ocorrência desses distúrbios postos numa relação de implicação estrutural, pressupostas as influências recíprocas entre linguagem, corpo e psiquismo. Método: clínico quantiqualitativo, a partir da observação livre de amostragem não intencional de 35 crianças (entre 1:4 e 7:0 anos de idade) com queixas de problemas de linguagem oral e atendidas numa clínica-escola durante o período de um ano. Dessa população foi destacado um estudo de caso (J., 4:0 anos), com importância de cenário emblemático em relação ao paradigma teórico utilizado na discussão dos resultados. O procedimento de avaliação de cada sujeito consistiu em entrevistas familiares, análise da linguagem oral no contexto dialógico e em situações lúdicas e avaliação da motricidade oral. Resultados: problemas de linguagem e distúrbios alimentares co-ocorreram em 100% dos casos, que foram sub-categorizados por faixas etáreas em função de similaridades sintomatológicas. Na categoria A (1:4 a 3:0 anos) encontramse 10 sujeitos (28,57%) e aparecem: atraso no desenvolvimento da linguagem oral, restrições interacionais, disfagia ou hipofagia. Na B (3:1 a 5:0 anos) 20 sujeitos (57,14%), temos: da ausência de linguagem oral à precariedade discursiva, distúrbios articulatórios, problemas de mastigação e deglutição, idiossincrasias alimentares e obesidade. Na C (5:1 a 7:0 anos) 5 sujeitos (14,28%), surgem: alterações discursivas severas, distúrbios articulatórios, problemas de mastigação e deglutição e recusa a determinados alimentos Conclusão: a co-ocorrência de problemas de linguagem oral e transtornos alimentares não é mera coincidência, mas ambos os distúrbios configuraram-se como transtornos da oralidade. Sugere-se, portanto, que os fonoaudiólogos investiguem dificuldades alimentares nos processos diagnósticos de pacientes cuja queixa e/ou os sintomas manifestos incidam na linguagem oral.

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