期刊论文详细信息
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Frequência e fatores de risco para síndrome metabólica em mulheres adolescentes e adultas com síndrome dos ovários policísticos
Daiana Cristina Chielli Pedroso1  Anderson Sanches Melo1  Adriana Lúcia Carolo1  Carolina Sales Vieira1  Ana Carolina Japur De Sá Rosa E Silva1  Rosana Maria Dos Reis1 
[1] ,Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Ginecologia e ObstetríciaRibeirão Preto SP ,Brasil
关键词: Síndrome do ovário policístico;    Adolescente;    Obesidade;    Síndrome X metabólica;    Polycystic ovary syndrome;    Adolescent;    Obesity;    Metabolic syndrome X;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032012000800003
来源: SciELO
PDF
【 摘 要 】

OBJETIVOS: Comparar a frequência de síndrome metabólica (SMet) e dos fatores de risco para esta síndrome em mulheres adultas e adolescentes do sudeste brasileiro com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 147 pacientes que apresentavam diagnóstico de SOP e que foram divididas em dois grupos: Adolescência, constituído por 42 adolescentes com 13 a 19 anos e Adultas, composto por 105 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Foram avaliadas características clínicas (índice de massa corporal - IMC, índice de Ferriman, circunferência abdominal - CA e pressão arterial sistêmica), o volume ovariano médio, variáveis laboratoriais (perfil androgênico sérico, lipidograma, glicemia e insulina de jejum) e frequência da SMet. Os resultados foram expressos em média±desvio padrão. Utilizou-se regressão logística múltipla tendo como variável resposta a presença de SMet e como variáveis preditoras para SMet os níveis de testosterona total, insulina e IMC. RESULTADOS: A frequência de SMet foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de mulheres adultas em relação às adolescentes com SOP (Adolescência: 23,8 versus Adultas: 42,9%, p=0,04). Entre os critérios definidores da SMet, apenas a variável qualitativa da pressão arterial sistêmica ≥130/85 mmHg foi mais frequente nas adultas (p=0,01). O IMC foi preditor independente para SMet em mulheres adolescentes (p=0,03) e adultas (p<0,01) com SOP; o nível sérico de insulina foi preditor para SMet apenas para o grupo de mulheres com SOP adultas (p<0,01). A média das CA foi maior nas mulheres de idade adulta (p=0,04). CONCLUSÃO: Mulheres com SOP adultas apresentam frequência de SMet duas vezes maior do que adolescentes com SOP do sudeste brasileiro. Embora o IMC esteja associado com a SMet em qualquer fase da vida da mulher com SOP, o nível sérico de insulina foi preditor independente apenas da SMet em pacientes com esse distúrbio na idade adulta.

【 授权许可】

CC BY   
 All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License

【 预 览 】
附件列表
Files Size Format View
RO202103040071887ZK.pdf 221KB PDF download
  文献评价指标  
  下载次数:1次 浏览次数:4次