| Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
| Perfil clínico e epidemiológico de gestantes infectadas pelo HIV em um serviço do sul do Brasil | |
| Cristine Kolling Konopka2  Sandra Trevisan Beck1  Denise Wiggers1  Alexandre Kieslich Da Silva1  Felipe Polgati Diehl1  Fernanda Gabriel Santos1  | |
| [1] ,Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde Departamento de Ginecologia e ObstetríciaSanta Maria RS ,Brasil | |
| 关键词: Infecções por HIV; HIV; Transmissão vertical de doença infecciosa; Cuidado pré-natal; Doenças sexualmente transmissíveis; HIV infections; HIV; Infectious disease transmission; vertical; Prenatal care; Sexually transmitted diseases; | |
| DOI : 10.1590/S0100-72032010000400006 | |
| 来源: SciELO | |
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【 摘 要 】
OBJETIVO: analisar o perfil clínico e epidemiológico, o desfecho da gestação e a transmissão vertical de gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) atendidas no pré-natal do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). MÉTODOS: foi realizado um estudo prospectivo na população de 139 gestantes portadoras do vírus HIV que foram atendidas no Ambulatório de Pré-natal de Alto Risco do HUSM durante o período de agosto de 2002 a agosto de 2007, e que tiveram pelo menos duas consultas de pré-natal neste serviço. A coleta de dados foi efetuada por meio de entrevista e preenchimento do protocolo de pesquisa durante a consulta de pré-natal. O protocolo era mantido anexado ao prontuário da paciente e mantido até o desfecho da gestação. Realizou-se análise descritiva das variáveis quantitativas utilizando-se o programa SPSS versão 15.0. RESULTADOS: dentre as 139 gestantes, a média de idade foi de 25,6 anos (±5,8), 79 (56,8%) eram brancas, 81 (58,5%) eram casadas ou viviam em união estável e 90 (65,0%) tinham menos de oito anos de escolaridade. Cinquenta e um por cento das gestantes já tinham dois ou mais filhos, apresentando número de filhos superior à média estadual. O diagnóstico da infecção foi realizado em gestação atual ou anterior em mais de 70,0% das vezes. Houve exposição sexual em 97,7% e, destas, o parceiro era sabidamente infectado em 59,6%. No período, dos casos adequadamente acompanhados, apenas um recém-nascido (0,7%) contraiu a infecção pelo HIV. CONCLUSÕES: mulheres jovens em situação socioeconômica de vulnerabilidade, com baixa escolaridade e multíparas constituem a maioria da população de gestantes HIV-positivo atendidas no serviço. Avaliações realizadas durante o pré-natal foram relevantes para o diagnóstico da infecção na maioria dos casos. O diagnóstico precoce, associado ao adequado acompanhamento clínico, obstétrico, psicológico e cuidados de enfermagem, são importantes para prover a apropriada adesão ao tratamento e a redução das taxas de transmissão vertical.
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