Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
Volume do líquido amniótico associado às anomalias fetais diagnosticadas em um centro de referência do nordeste brasileiro | |
Carlos Noronha Neto2  Alex Sandro Rolland Souza2  Olímpio Barbosa Moraes Filho1  Adriana Mota Bione Noronha2  | |
[1] ,Instituto de Medicina Integral Professor Fernando FigueiraRecife PE ,Brasil | |
关键词: Ultra-sonografia pré-natal; Doenças congênitas; hereditárias e neonatais e anormalidades; Anormalidades congênitas; Anormalidades congênitas; Diagnóstico pré-natal; Líquido amniótico; Ultrasonography; prenatal; Congenital; hereditary and neonatal diseases and abnormalities; Congenital abnormalities; Congenital abnormalities; Prenatal diagnosis; Amniotic fluid; | |
DOI : 10.1590/S0100-72032009000400002 | |
来源: SciELO | |
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【 摘 要 】
OBJETIVO: determinar fatores associados ao volume de líquido amniótico e frequências de anomalias fetais em um centro de referência. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal, com gestantes de risco, avaliadas pela ultrassonografia morfológica, no período de março de 2002 a março de 2006, em uma instituição em Recife (PE) Brasil. O diagnóstico intraútero foi confirmado no pós-parto. As características sociodemográficas e obstétricas, o índice de líquido amniótico e a presença de anomalias fetais foram variáveis estudadas. Para verificar associação entre variáveis, foram utilizados testes χ2, exato de Fisher e t de Student, a um nível de significância de 5%. Foram calculados a razão de prevalência e o intervalo de confiança a 95%. Análise de regressão logística múltipla foi realizada, a um nível de significância de 5%. RESULTADOS: foram incluídas no estudo 257 (56,2%) gestantes com anomalias congênitas e 200 sem anomalias confirmadas no pós-natal. As médias das idades maternas e gestacionais do parto foram 24,8±6,5 anos e 35,9±3,7 semanas, respectivamente. As anomalias fetais foram mais encontradas no sistema nervoso central (50,6%) e trato geniturinário (23,0%). A presença de anomalias congênitas esteve associada significativamente ao líquido diminuído/oligohidrâmnio (p=0,0002) e líquido aumentado/polihidrâmnio (p<0,0001). A mortalidade intraútero foi mais frequente no grupo com anomalias, quando comparada aos fetos saudáveis (10,5 versus 2,5%; p<0,01). CONCLUSÕES: a frequência de anomalias congênitas em um grupo de gestações de alto risco foi de 56,2%. As malformações do sistema nervoso central foram mais frequentemente diagnosticadas intraútero. Os fatores que permaneceram fortemente associados às anomalias congênitas foram as alterações do volume do líquido amniótico.
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