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Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Interpretação dos mecanismos de gradação da força muscular através da acelerometria
Thiago Torres Da Matta1  Talita Adão Perini2  Glauber Lameira De Oliveira2  Juliana Dos Santos Ornellas2  Angelina Adriana Louzada1  José Magalhães1  Luís Aureliano Imbiriba1  Marco Antonio Cavalcanti Garcia1 
[1] ,Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Educação Física e Desportos Laboratório de Biomecânica
关键词: Mecanomiografia;    MMG;    Vibromiografia;    VMG;    Abalo muscular;    Mechanomyography;    MMG;    Vibromyography;    VMG;    Muscular contraction;    Mecanomiografía;    MMG;    Vibromiografía;    VMG;    Alateraciones musculares;   
DOI  :  10.1590/S1517-86922005000500012
来源: SciELO
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【 摘 要 】

O objetivo deste estudo foi caracterizar as componentes temporais e espectrais dos abalos musculares em diferentes níveis de contração muscular através da acelerometria. Participaram do estudo 15 indivíduos do sexo masculino e 12 do feminino, todos destros. O experimento constou de um teste de carga máxima (CM) que permitiu determinar cinco cargas percentuais administradas durante os testes de força (20%, 40%, 60%, 80% e 100% da CM), em isometria e por oito segundos cada. Um acelerômetro biaxial foi colocado sobre o ventre muscular do bíceps braquial direito. A raiz média quadrática (valor RMS), um parâmetro temporal, e a freqüência média (FME), um parâmetro espectral, foram extraídas dos sinais de acelerometria (sinal de MMG). Estes parâmetros foram analisados nas direções X (perpendicular às fibras) e Y (paralela às fibras). Ambos os grupos apresentaram comportamento decrescente da FME (Y) com a carga, sendo mais pronunciado para o grupo feminino. A variável FME (X), no grupo feminino, apresentou comportamento semelhante à FME (Y), sendo apenas observada diferença estatística significativa entre 20% da CM e todas as demais cargas (p = 0,0022 para 40% e p < 0,0001 para as demais). O grupo masculino não apresentou diferença estatística significativa entre as cargas. O valor RMS (Y) apresentou comportamento crescente com a carga para ambos os grupos, havendo diferenças entre as cargas de 20% e 40% da CM (p = 0,000) e 80%, e 100% da CM (p = 0,01) para o grupo masculino. No entanto, não foi observada diferença estatística significativa entre as cargas para o grupo feminino. Discute-se que durante a contração muscular ocorrem variações não uniformes do diâmetro da fibra, além de oscilações laterais de baixa freqüência. Estas informações parecem ter forte correlação com a tipagem de fibras, o que poderia contribuir para melhor esclarecer os possíveis mecanismos envolvidos durante o processo de gradação da força muscular.

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