Leucemia Mielóide Crônica: causas de falha do tratamento com mesilato de imatinibe

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

Katia B. B. Pagnano¹ 

[1],Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Centro de Hematologia e Hemoterapia SP

关键词: Leucemia mielóide crônica;    imatinibe;    resistência;    falha de tratamento;    Chronic myeloid leukemia;    imatinib;    resistance;    treatment failure;   

DOI  :  10.1590/S1516-84842008000700007

来源: SciELO

【 摘 要 】

O mesilato de imatinibe (MI) é atualmente o tratamento de escolha da Leucemoa Mielóide Crônica (LMC), mas, apesar dos excelentes resultados, não é capaz de erradicar completamente a doença, podendo ocorrer resistência ao tratamento. O mecanismo mais conhecido de resistência é o desenvolvimento de mutações do BCR-ABL, que impedem a ação ligação adequada do imatinibe à quinase, além de amplificação gênica e evolução clonal. No entanto, há uma série de outros mecanismos envolvidos e ainda pouco estudados, como alterações na absorção, efluxo e influxo de droga para o interior das células. Devem-se também considerar outros fatores, como aderência ao tratamento e uso de medicamentos concomitantes que podem interferir com imatinibe, diminuindo sua ação. O entendimento desses mecanismos poderá contribuir no desenvolvimento de novas estratégias para o tratamento dos casos resistentes.

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