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Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
Estudo retrospectivo do tratamento de leucemia mielóide aguda com o transplante de medula óssea: a experiência brasileira
Nelson Hamerschlak2  Débora Barton2  Ricardo Pasquini1  Yana N. Sarquis2  Eurípedes Ferreira2  Frederico R. Moreira2  Vergilio A. R. Colturato1  Carmino A. Souza1  Júlio Voltarelli1  Lilian Piron-ruiz1  Daniela C. Setúbal1  Maria A. Zanichelli1  Cláudio G. De Castro1  Nadjanara D. Bueno1  Adriana Seber1  Marco A. Rotolo1  Lucia M. R. Silla1  Henrique Bittencourt1  Mair P. Souza1  Afonso C. Vigorito1  Silvia R. Brandalise1  Angelo Maiolino1  Márcio Nucci1  Érika Coelho1  Maurício Ostronoff1  Belinda Simões1  Milton A. Ruiz1 
[1] ,Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e PesquisaSão Paulo SP
关键词: Leucemia mielóide aguda;    transplante de medula óssea;    tratamento;    Acute myeloid leukemia;    bone marrow transplantation;    treatment;   
DOI  :  10.1590/S1516-84842006000100005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Dados do Registro Internacional de Transplante de Medula Óssea, International Bone Marrow Transplant Registry (IBMTR) contribuem para o progresso do transplante de medula óssea (TMO) em todo o mundo. Neste artigo relatamos a experiência brasileira em leucemia mielóide aguda e comparamos os resultados do TMO com os dados internacionais. Foi realizado um estudo retrospectivo com dados de tratamento de LMA com o TMO de 16 instituições brasileiras. A análise estatística dos transplantes da modalidade autogênica (TMO auto) e alogênica (TMO alo) foi realizada com o método de Kaplan-Meier e log-rank. Todos os valores de p foram bicaudados. Foram avaliados os dados de 731 pacientes (205 TMO auto e 526 TMO alo). A mediana de sobrevida global dos pacientes submetidos ao TMO auto foi superior à dos submetidos ao TMO alo (1.035 vs 466 dias, p=0,0012). A origem das células-tronco (OCT) no TMO alo em 73% dos pacientes foi de medula óssea (CTMO), em 23% de sangue periférico (CTSP) e em 4% de cordão umbilical. No TMO auto, a OCT foi 63% de CTSP, 22% CTMO e 15% de ambas as fontes. A OCT não teve impacto na sobrevida global (SG). Não houve diferença na SG também entre os pacientes segundo a classificação FAB no TMO alo, mas os pacientes com LMA M3 com o TMO auto tiveram SG longa. Como esperado, a principal causa de óbito entre os pacientes do TMO auto foi relacionada à recidiva de doença (60%), enquanto no TMO alo as principais causas foram a doença enxerto versus hospedeiro e infecções (38%). Em ambos os grupos foi observada SG mais longa nos pacientes tratados em primeira remissão completa (1RC) quando comparados aos de segunda remissão (2RC) e outras fases (p<0,0001), tendo sido observado SG mais longa nos pacientes com LMA de novo quando comparados aos de LMA secundária. No TMO alo a SG foi mais longa com doadores aparentados (538 versus 93 dias p=0,001). A SG foi mais curta nos pacientes que utilizaram irradiação corpórea total no regime de condicionamento (p=0,0001). No TMO alo foram observados mais pacientes com doença avançada (60%) enquanto no grupo de TMO auto 24% eram da morfologia M3, o que pode explicar a diferença de SG entre os grupos. O resultado do estudo está em concordância com os dados do IBMTR. Considerando a natureza do estudo, retrospectivo e multicêntrico, os resultados devem ser analisados com cautela.

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