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Revista Brasileira de Zootecnia
Anatomia Funcional e Morfometria do Intestino no Teleostei (Pisces) de Água Doce Surubim (Pseudoplatystoma coruscans- Agassiz, 1829)
José Teixeira De Seixas Filho2  José De Moura Brás1  Andréa Tassis De Mendonça Gomide1  Maria Goreti De Almeida Oliveira1  Juarez Lopes Donzele1  Eliane Menin1 
[1] ,Fundação e Instituto de Pesca do Rio de JaneiroNiterói RJ
关键词: anatomia;    peixe de água doce;    surubim;    teleósteos;    anatomy;    freshwater fish;    surubim;    teleosteo;   
DOI  :  10.1590/S1516-35982001000700003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Os objetivos do presente trabalho foram estudar a anatomia funcional e a morfometria comparativas nos intestinos médio e no reto, do peixe Teleostei, surubim, Pseudoplatystoma coruscans (Agassiz, 1829) (Siluriformes, Siluroidei, Pimelodidae), de hábito alimentar carnívoro, em duas classes de tamanho, visando fornecer referência à nutrição para o ajuste de diferentes sistemas de alimentação artificial para essa espécie nativa. Por meio destes estudos concluiu-se que o intestino do surubim, sob o ponto de vista morfológico, deve ser denominado, de intestino médio e reto, devido a presença da valva ileorretal e da invaginação valvar intestinal entre esses segmentos. Em relação ao padrão de enrolamento do intestino, apesar do plano geral do intestino médio e do reto ter sido mantido, as alças do intestino médio apresentaram arranjo indefinido, não tendo sido determinado um arranjo-padrão para a espécie. O arranjo intestinal é compatível ao da maioria de peixes carnívoros, ou predominantemente carnívoro, uma vez que seu intestino é quase retilíneo; contudo, as circunvoluções das alças finais do intestino médio talvez possam ser vistas como adaptações a um possível regime onívoro, preferencialmente carnívoro. As pregas intestinais encontram-se mais complexas e desenvolvidas no intestino dos exemplares da segunda classe de tamanho. Procurando estabelecer relações entre o arranjo das pregas das mucosas e a velocidade de transporte do alimento no intestino médio da espécie estudada, sugere-se que o padrão longitudinal, com numerosas anastomoses retardam o avanço do alimento em sentido aboral, o que possibilita maior período digestivo e, conseqüentemente, maior aproveitamento dos nutrientes, pela exposição do material alimentar à mucosa intestinal por período maior, além de contribuir para a preparação do bolo fecal. As pregas da mucosa próxima ao ânus têm direção longitudinal, sugerindo auxílio na expulsão dos bolos fecais, direcionando-os para o meio exterior.

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