Revista Brasileira de Epidemiologia | |
Padrões de adiposidade em mulheres atendidas em um Centro Municipal de Saúde de Belo Horizonte, 2000 | |
Sandra Maria Oliveira2  Edna Maria Rezende2  Ivan Barbosa Machado Sampaio1  Gilberto Kac1  Gustavo Velásquez-meléndez2  | |
[1] ,Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Enfermagem Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde PúblicaBelo Horizonte MG ,Brasil | |
关键词: Odesidade; Adiposidade; Análise fatorial; Mulheres; Antropometria; Obesity; Adiposity; Factorial analysis; Women; Anthropometry; | |
DOI : 10.1590/S1415-790X2006000400011 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O objetivo do estudo consiste em definir padrões de adiposidade em mulheres. O estudo foi realizado em um Centro Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, com 827 mulheres entre 12 e 65 anos. As participantes realizaram diversas medidas antropométricas e responderam a um questionário sobre condições socioeconômicas, demográficas, história obstétrica, estilo de vida. A técnica de análise fatorial de componentes principais (ACP) foi utilizada para identificar conglomerados e independência de variáveis antropométricas na definição de padrões de adiposidade em mulheres. Os três primeiros componentes principais independentes explicaram 85,97% da variância. O primeiro foi representado pelas pregas cutâneas, o segundo pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e pela circunferência do braço (CB) e o terceiro pela razão cintura/quadril (RCQ). Os fatores explicaram 38,42%, 29,03% e 18,52% da inércia, respectivamente. Evidenciou-se associação positiva entre todas as variáveis. Observou-se associação de maior intensidade, justificado pela alta correlação, entre as pregas da coxa, peitoral, bicipital, subescapular e supra-ilíaca (Fator 1) e a CB e o IMC (Fator 2). A variável RCQ foi identificada como principal representante do terceiro fator. Conclui-se que a análise fatorial de componentes principais identificou adequadamente três padrões de adiposidade em mulheres: periférica, global e central. A forte associação entre o IMC e CB demonstra que essa última medida poderia substituir com vantagens o IMC no rastreamento populacional da obesidade. Os critérios diagnósticos para a obesidade em mulheres seriam mais precisos se considerassem simultaneamente a CB, a RCQ e a prega da coxa.
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