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Revista de Nutrição
Insegurança alimentar intrafamiliar e perfil de consumo de alimentos
Giseli Panigassi2  Ana Maria Segall-corrêa2  Letícia Marin-león2  Rafael Pérez-escamilla1  Lucia Kurdian Maranha2  Maria De Fátima Archanjo Sampaio2 
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Medicina Preventiva e SocialCampinas SP ,Brasil
关键词: Consumo alimentar;    Fome;    Inquéritos sobre dietas;    Insegurança alimentar;    Food consumption;    Hunger;    Diet surveys;    Food insecurity;   
DOI  :  10.1590/S1415-52732008000700012
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Descrever e avaliar o perfil de consumo diário de alimentos entre famílias em situação de insegurança alimentar. MÉTODOS: Inquérito populacional realizado em Campinas (SP), em 2003, com 456 famílias. Realizou-se levantamento do consumo diário de 14 grupos de alimentos, mediante informação de membro qualificado da família. Para categorização da insegurança alimentar utilizou-se uma escala dividida em 3 categorias: 1) Segurança alimentar; 2) Insegurança alimentar leve; 3) Insegurança alimentar moderada ou grave. RESULTADOS: Foram detectadas diferenças significativas entre categorias de segurança alimentar e consumo alimentar. A proporção de famílias em situação de insegurança, cujo informante não consome diariamente leite e derivados, frutas, verduras/legumes, e carnes é significantemente maior do que aquelas em situação de segurança alimentar (p<0,001). Nas famílias em segurança alimentar, o consumo de pelo menos uma fruta diariamente foi 73,7% e de derivados do leite 62,1%. Essas proporções são 11,4% e 5,5%, respectivamente, em famílias que experimentam insegurança alimentar moderada ou grave. Nestas últimas, a maioria consome diariamente apenas cereais, óleo, açúcar e feijão e gasta cerca de 68,0% da renda com despesas em alimentação. Existem diferenças significantes na freqüência das principais refeições diárias entre as categorias de segurança, sempre com menor freqüência entre os informantes das famílias em insegurança alimentar moderada ou grave. CONCLUSÃO: Famílias em insegurança alimentar moderada ou grave apresentaram dieta monótona, basicamente composta por alimentos energéticos. A condição de acesso ao alimento entre famílias em segurança alimentar, entretanto, não garantiu a adequação qualitativa da dieta. Esses resultados trazem a necessidade de reforçar, nas políticas de segurança alimentar, ações educativas direcionadas à promoção de alimentação saudável.

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