Revista Brasileira de Reumatologia | |
Consenso da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o diagnóstico, manejo e tratamento da nefrite lúpica | |
Evandro Mendes Klumb1  Clovis Artur Almeida Silva1  Cristina Costa Duarte Lanna1  Emilia Inoue Sato1  Eduardo Ferreira Borba1  João Carlos Tavares Brenol1  Elisa Martins Das Neves De Albuquerque1  Odirlei Andre Monticielo1  Lilian Tereza Lavras Costallat1  Luiz Carlos Latorre1  Maria De Fátima Lobato Da Cunha Sauma1  Eloisa Silva Dutra De Oliveira Bonfá1  Francinne Machado Ribeiro1  | |
关键词: Lúpus eritematoso sistêmico; Nefrite lúpica; Terapêutica; Brasil; Consenso; Systemic lupus erythematous; Lupus nephritis; Therapeutics; Brazil; Consensus; | |
DOI : 10.1016/j.rbr.2014.09.008 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Objetivo Elaborar recomendações para o diagnóstico, manejo e tratamento da nefrite lúpica no Brasil. Método Revisão extensa da literatura com seleção dos artigos com base na força de evidência científica e opinião dos membros da Comissão de Lúpus Eritematoso Sistêmico da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Resultados e conclusões 1) A biópsia renal deve ser feita sempre que possível e houver indicação e quando não for possível, o tratamento deve ser orientado com base na inferência da clase histológica. 2) Devem ser implementados medidas e cuidados idealmente antes do início do tratamento, com ênfase na atenção ao risco de infecção. 3) Devem-se compartilhar riscos e benefícios do tratamento com pacientes e familiares. 4) O uso da hidroxicloroquina (preferencialmente) ou difosfato de cloroquina é recomendado para todos os pacientes (exceto contraindicação) durante as fases de indução e manutenção. 5) A avaliação da eficácia do tratamento deve ser feita com critérios objetivos de resposta (remissão completa/remissão parcial/refratariedade). 6) Os IECA e/ou BRA são recomendados como antiproteinúricos para todos os pacientes (exceto contraindicação). 7) A identificação de sinais clínicos e/ou laboratoriais sugestivos de GN laboratoriais sugestivos de glomerulonefrite proliferativa ou membranosa deve indicar início imediato de terapia específica incluindo corticosteroides e agente imunossupressor, mesmo que não seja possível comprovação histológica. 8) O tempo de uso dos imunossupressores deve ser no mínimo de 36 meses, mas eles podem ser mantidos por períodos mais longos. A sua suspensão só deve ser feita quando o paciente atingir e mantiver remissão completa sustentada. 9) Deve-se considerar nefrite lúpica refratária quando a remissão completa ou parcial não for alcançada após 12 meses de tratamento adequado, quando uma nova biópsia renal deve ser considerada para auxiliar na identificação da causa da refratariedade e decisão terapêutica.
【 授权许可】
CC BY-NC-ND
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