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Revista Brasileira de Reumatologia
Prática de vacinação em crianças com doenças reumáticas
Clovis Artur A Silva2  Maria Teresa R. A Terreri1  Nadia E Aikawa2  Jozélio F Carvalho1  Gecilmara C.s Pileggi1  Virginia P.l Ferriani1  Cássia Maria P.l Barbosa1  Maria Odete E Hilário1  Adriana A Jesus2  Adriana M. E Sallum2  Ana Paola N Lotito2  Bernadete L Liphaus2  Claudia S Magalhães1  Cláudio A Len1  Eunice M Okuda1  Lucia Maria M Campos2  Luciana M Carvalho1  Marcos Vinícius Ronchezel1  Maria Carolina Dos Santos1  Paulo Roberto S Romanelli1  Roberto Marini1  Rosa Maria R Pereira1  Silvana B Sacchetti1  Simone Lotufo1  Wanda A Bastos1 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Instituto da Criança
关键词: vacinação;    criança;    lúpus eritematoso sistêmico;    artrite idiopática juvenil;    doença reumática;    vaccination;    children;    systemic lupus erythematosus;    juvenile idiopathic arthritis;    rheumatic disease;   
DOI  :  10.1590/S0482-50042010000400002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100% dos profissionais na primeira consulta e por 36% anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44%, 64% e 48%, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.

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