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Revista da Associação Médica Brasileira
Lesões graves em vítimas de queda da própria altura
José Gustavo Parreira2  André Mazzini Ferreira Vianna1  Gabriel Silva Cardoso1  Walter Zavem Karakhanian1  Daniela Calil1  Jaqueline A. Giannini Perlingeiro2  Silvia C. Soldá2  José Cesar Assef2 
[1] ,Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Serviço de Emergência São Paulo SP
关键词: Ferimentos e lesões;    Ferimentos não penetrantes;    Índices de gravidade do trauma;    Traumatismos cranianos fechados;    Traumatismos encefálicos;    Acidentes por quedas;    Closed head injuries;    Multiple trauma;    Trauma severity indices;    wounds and injuries;    Traumatology;    Accidental falls;   
DOI  :  10.1590/S0104-42302010000600013
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar as características das vítimas de queda da própria altura, principalmente a respeito da frequência de lesões graves, seu diagnóstico e tratamento. MÉTODOS: Estudo retrospectivo dos protocolos de trauma (coletados prospectivamente) de 10/06/2008 a 10/03/2009, incluindo as vítimas de trauma fechado com idade igual ou superior a 13 anos admitidas na sala de emergência. Consideraremos como "graves" as lesões com escore de AIS (Abbreviated Injury Scale) maior ou igual a três. As variáveis foram comparadas entre o grupo de vítimas de quedas da própria altura (Grupo I) e as demais vítimas de trauma fechado (Grupo II). Empregamos os testes T de Student, Qui quadrado e Fisher para a comparação entre os grupos, considerando o valor de p<0,05 como significante. RESULTADOS: Foram analisados 1993 casos de trauma fechado, sendo que 305 (15%) foram vítimas de quedas da própria altura (Grupo I). A média etária nas vítimas de quedas da própria altura foi 52,2 ± 20,9 anos, sendo 64,8% do sexo masculino. Noventa e oito (32,1%) tinham idade acima de 60 anos. No grupo I, as lesões em segmento cefálico foram as mais encontradas (62,2%), seguidas das lesões em extremidades (22,3%), torácicas (1,3%) e abdominais (0,7%). As lesões graves (AIS>3) foram mais frequentemente observadas em segmento cefálico (8,9%), seguidas pelas lesões em extremidades (4,9%). A craniotomia foi necessária em 2,3% das vítimas de quedas de própria altura. Observamos que, em comparação às vítimas de outros mecanismos de trauma fechado, as vítimas de quedas da própria altura apresentavam, significantemente (p<0,05), maior média etária, maior média de pressão arterial sistólica à admissão e maior média de AIS em segmento cefálico bem como menor média de ISS, de AIS em tórax, de AIS em abdome e AIS em extremidades. CONCLUSÃO: A valorização do mecanismo de trauma nas vítimas de quedas da própria altura é de extrema importância, visto a possibilidade de haver lesões graves e clinicamente ocultas, principalmente em segmento cefálico.

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