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Revista Brasileira de Terapia Intensiva
A medida do lactato arterial intraoperatório não é determinante de mortalidade em pacientes cirúrgicos de alto risco
João Manoel Silva Junior1  Amanda Maria Ribas Rosa Oliveira1  Bruno Ricciardi Silveira1  Ulisses Pinto Ferreira1  Rodrigo Natal Albretht1  Tiago Bertacini Gonzaga1  Ederlon Rezende1 
[1] ,Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de OliveiraSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Período intraoperatório;    Cuidados intraoperatórios;    Perfusão;    Lactatos;    Prognóstico;    Fatores de tempo;    Intraoperative period;    Intraoperative care;    Perfusion;    Lactates;    Prognosis;    Time factors;   
DOI  :  10.1590/S0103-507X2010000300003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Classicamente, lactato elevado é considerado como marcador de pior prognóstico, entretanto poucos dados existem a respeito da cinética do lactato no periodo intraoperatório e sua associação com o prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar em qual momento do período perioperatório o valor do lactato apresenta maior importância prognóstica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional de um hospital terciário. Foram incluídos pacientes com solicitação de pós-operatório em unidade de terapia intensiva com idade >18 anos, submetidos a cirurgias de grande porte. Pacientes de cirurgias paliativas, com insuficiência cardíaca e/ou hepática grave foram excluídos. Valores de lactato arterial foram mensurados imediatamente antes do início da cirurgia (T0), após indução anestésica (T1), após 3hs de cirurgia (T2), na admissão da unidade de terapia intensiva (T3) e após 6 h da admissão na unidade de terapia intensiva (T4). RESULTADOS: Foram incluídos 67 pacientes. Os valores médios do lactato dos pacientes no T0, T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente 1,5 ± 0,8mmol/L, 1,5 ± 0,7mmol/L, 1,8 ± 1,2mmol/L, 2,7 ± 1,7mmol/L e 3,1 ± 2,0mmol/L. A taxa de mortalidade hospitalar foi 25,8% e as dosagens de lactato dos pacientes sobreviventes e dos não sobreviventes 6 h após admissão na unidade de terapia intensiva foram 2,5 ± 1,3 e 4,8 ± 2,8 mmol/L (p<0,0001), respectivamente. As medidas nos demais períodos não demonstraram diferenças estatisticamente significativas dentre estes grupos. CONCLUSÕES: Em pacientes cirúrgicos o lactato arterial no período intraoperatório não apresentou valor prognóstico, entretanto quando avaliado no pós-operatório, ele foi melhor para determinar mortalidade hospitalar.

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