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Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Estudo clínico e epidemiológico de pacientes submetidos a implante de marcapasso cardíaco artificial permanente: comparação dos portadores da doença de Chagas com os de doenças degenerativas do sistema de condução
Roberto Costa2  Anis Rassi1  Maria Inês De Paula Leão1 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina
关键词: Estimulação Cardíaca Artificial;    Doença de Chagas;    Bradicardia;    Sistemas Computadorizados de Registros Médicos;    Cardiac Pacing;    artificial;    Chagas Disease;    Bradycardia;    Medical Records Systems Computerized;   
DOI  :  10.1590/S0102-76382004000200003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estudar os pacientes portadores de marcapasso cardíaco artificial permanente, comparando as características clínicas e epidemiológicas dos portadores da doença de Chagas com a dos portadores de doenças degenerativas do sistema de condução. MÉTODO: Foram analisados 57.632 procedimentos cadastrados no Registro Brasileiro de Marcapassos, realizados no período de 1995 a 2003, sendo: 25.648 pacientes portadores da doença de Chagas e 31.984, de doenças degenerativas. A comparação das características dessas populações foi feita pelos testes do Qui-quadrado e t-Student com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve predomínio da doença de Chagas na região Centro-Oeste, nos implantes iniciais. Nas reoperações, a população chagásica representou maioria também no Sudeste. A idade dos pacientes chagásicos foi 58,6 ± 15,3 e 59,3 ± 14,8 anos, respectivamente para implantes iniciais e reoperações, e, nos não chagásicos, 73,5 ± 12,6 e 73,7 ± 13,5. Não foi notada diferença na distribuição entre os dois sexos. Houve maior ocorrência de síncopes, pré-síncopes e bloqueio atrioventricular com QRS largo nos pacientes chagásicos e de tonturas, insuficiência cardíaca e QRS estreito nos não chagásicos. O modo de estimulação ventricular foi utilizado em 60% e 63% nos implantes iniciais e em 77% e 76% das reoperações, respectivamente para os pacientes chagásicos e não chagásicos. A depleção da bateria por desgaste normal foi o principal motivo para reoperação dos pacientes, tendo ocorrido em 76,1% e 79,6% das reoperações, respectivamente para chagásicos e não chagásicos. CONCLUSÕES: Os dados analisados demonstraram diferenças significativas nas características clínicas e demográficas das populações estudadas.

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