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Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Artéria gastroepiplóica direita na cirurgia de revascularização do miocárdio
Luiz César Guarita Souza1  Januário Manuel De Souza1  Marcos Berlinck1  Sérgio Almeida De Oliveira1 
[1] ,Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
关键词: Revascularização miocárdica;    Artérias torácicas;    Estômago;    Myocardial revascularization;    Thoracic arteries;    Stomach;   
DOI  :  10.1590/S0102-76382000000100003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

CASUÍSTICA E MÉTODOS: Entre janeiro de 1996 e julho de 1999, a artéria gastroepiplóica direita (AGED) foi usada como enxerto na revascularização do miocárdio (RM) de 26 pacientes, sendo 25 do sexo masculino, com média de idade de 55,2 anos. Indicamos a operação em pacientes que apresentavam obstruções críticas e/ou totais nas artérias coronárias direita, interventricular anterior e ramos da artéria coronária circunflexa. Angina estável foi diagnosticada em 15 (57,8%) pacientes e angina instável em 10 (38,4%); 1 paciente apresentou isquemia silenciosa. Cinco (19,2%) pacientes foram submetidos à reoperação, sendo em 2 a segunda reoperação. A circulação extracorpórea (CEC) foi usada em 24 pacientes, normotérmica em 18 (75%) e hipotérmica em 6 (25%). Dois, 5 e 19 pacientes apresentavam obstruções em um, dois e três vasos coronários, respectivamente. A AGED foi usada na forma pediculada em 24 pacientes, servindo de enxerto para o ramo interventricular anterior (3), artéria coronária direita (8) e seus ramos descendente (11) e ventricular posteriores (1) e ramo descendente posterior da artéria circunflexa (1). Como enxerto livre, a AGED revascularizou o ramo diagonal em 2 pacientes. Utilizamos, concomitantemente as artérias torácicas internas esquerda e direita, radial esquerda e a veia safena magna para a total RM. RESULTADOS: Angiografia seletiva de controle pós-operatório foi realizada em 12 (46,7%) pacientes. Em 10 (83,4%) visibilizou-se que a AGED estava pérvia, em 1 não foi possível cateterizar o tronco celíaco e no outro o enxerto estava ocluído. Não houve óbito hospitalar/30 dias e todos os pacientes tiveram alta hospitalar assintomáticos. CONCLUSÃO: Concluímos que a AGED, neste estudo, mostrou ser um enxerto seguro para ser utilizado na operação de RM.

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