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ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Fístula linfática após esofagectomia: o que fazer?
Roberto Rasslan1  Luiz Roberto Lopes1  Ivan Felizardo Contrera Toro1  José Cláudio Seabra1  Pedro Augusto Bisi Dos Santos-filho1  Leonardo G. Da Silva1  Nelson Adami Andreollo1 
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de CirurgiaCampinas SP ,Brasil
关键词: Fístula;    Quilotórax;    Ducto torácico;    Esofagectomia;    Fistula;    Chylotorax;    Thoracic duct;    Esophagectomy;   
DOI  :  10.1590/S0102-67202007000200005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

RACIONAL: As lesões do ducto torácico ocasionando quilotórax são pouco freqüentes e ocorrem durante procedimentos torácicos e traumas, tais como esofagectomias, procedimentos cirúrgicos mediastinais e pleuro-pulmonares. A operação está indicada se não houver resolução espontânea. OBJETIVO: Analisar a fístula linfática como complicação de esofagectomias para doenças malignas e benignas. MÉTODOS: Sete doentes com idade média de 42 anos, sendo cinco masculinos, apresentaram quilotórax no pós-operatório de esofagectomias realizadas para o carcinoma epidermóide (cinco casos) e megaesôfago chagásico avançado (dois casos). A nutrição parenteral total foi indicada em todos os pacientes. RESULTADOS: A drenagem média foi de 2700 mL/dia, e a pleurodese foi o primeiro procedimento preconizado, com resultados pouco satisfatórios. Procedimento cirúrgico foi indicado na persistência da fístula. Três doentes foram submetidos à videotoracoscopia direita e em um deles houve necessidade de reintervenção por toracotomia direita. No outro caso, houve necessidade de conversão imediata para toracotomia direita. E no último, por meio da videotoracoscopia, o ducto torácico foi identificado e ligado. Os demais casos foram submetidos à toracotomia direita. A evolução pós-operatória foi favorável para os seis doentes operados, que receberam alta hospitalar após período médio de internação de 36 dias. Um doente com carcinoma faleceu (15%) por complicações decorrentes de cirrose hepática. CONCLUSÕES: A fístula linfática pós-esofagectomia é complicação grave, que determina déficit nutricional significativo e exige com freqüência tratamento operatório para ligadura do ducto, sendo a videotoracoscopia a primeira escolha.

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