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Horticultura Brasileira
Classificação do tomate por atacadistas e produtores Curitiba
Luciana R Rodrigues1  Fernanda Rita A Zambon1  Daniel Muraro1 
[1] ,UFPR Depto Fitotecnia e Fitossanitarismo Curitiba PR
关键词: Lycopersicon esculentum Mill.;    padrões de qualidade;    comercialização;    mercado atacadista;    Lycopersicon esculentum Mill.;    quality standards;    marketing;    wholesale market;   
DOI  :  10.1590/S0102-05362007000400006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Identificou-se o sistema efetivamente utilizado para classificação do tomate para mesa por atacadistas e produtores em Curitiba. Verificou-se também por que não são adotadas as normas legais de classificação. Foram entrevistados 11 atacadistas e 31 produtores de tomate que comercializam sua produção na CEASA Curitiba. Outros dois produtores foram entrevistados em suas propriedades e acompanhados desde a produção até a comercialização. Após tabulação dos dados calculou-se a porcentagem de entrevistados enquadrados em cada questão, em relação ao número total de entrevistados. Constatou-se que há mais de uma linguagem de classificação no mercado e embora não haja padrões de classificação, essas linguagens são compreendidas no momento da comercialização. Para os atacadistas da CEASA Curitiba, a classificação do tomate baseia-se nas cores e nos tamanhos dos frutos. Os frutos podem ser verdes, coloridos (ou pintados) ou vermelhos (ou maduros) e apresentar tamanho Extra 3A ou boca 5 (diâmetro maior que 7,5 cm), Extra 2A ou bocas 6 ou 7 (diâmetro entre 6,2 e 7,5 cm), Extra 1A ou bocas 8 ou 9 (diâmetro entre 4,8 e 6,2 cm). Os frutos Extra 2A (médios) são os mais freqüentes no comércio. Já a maioria dos produtores classifica os frutos em graúdos, médios e miúdos, em uma clara correspondência com a classificação adotada pelos atacadistas. Ambos os sistemas de classificação diferem do oficial que, segundo a maioria de atacadistas e produtores, é difícil de aplicar, encareceria o produto final e levaria a um aumento considerável do volume de frutos a serem descartados. Por esses motivos, antes que as normas oficiais de classificação de tomate possam ser adotadas, é necessário que se disponibilizem para o setor produtivo tecnologias de produção e assistência técnica qualificada. É necessário ainda que as normas de classificação sejam internalizadas pelos agentes do mercado por meio de cursos e treinamentos que estimulem a sua adoção.

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