Experiência inicial com a técnica de Buttonhole em um centro de hemodiálise Brasileiro

Jornal Brasileiro de Nefrologia

Geni Dos Santos Teles Silva²  Roseli Amaro Da Silva¹  Alessandra Membrides Nicolino¹  Luiz Carlos Pavanetti¹  Vitor Luiz Alasmar¹  Roberto Guzzardi¹  Maurício Braz Zanolli¹  José Cícero Guilhen²  Ivan De Melo Araújo¹ 

[1] ,Santa Casa de Misericórdia de Marília Instituto do Rim de Marília Unidade de hemodiálise

关键词: fístula artériovenosa;    fístula vascular;    cateterização periférica;    diálise;    arteriovenous fistula;    vascular fistula;    peripheral catheterization;    dialysis;   

DOI  :  10.1590/S0101-28002010000300006

来源: SciELO

【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: A técnica de punção de fístulas arteriovenosas para hemodiálise mais comumente utilizada é a de alternância de sítios de punção. Uma técnica opcional (buttonhole) vem-se popularizando, pois os sítios de punção são constantes, oferecendo vantagens para pacientes com características especiais. OBJETIVO: Avaliar experiência inicial do serviço com a técnica de buttonhole e determinar sua utilidade. PACIENTES E MÉTODOS: 21 pacientes com fístulas curtas, tortuosas, de difícil punção ou dolorosas foram puncionados pela primeira vez utilizando-se agulhas apropriadas para a técnica buttonhole. RESULTADOS: Não foram observados sangramentos intra- ou pós-hemodiálise, assim como não houve hematomas. Observou-se dor de intensidade leve e mesmo ausência de dor em alguns pacientes (15%). Houve perda de duas fístulas arteriovenosas (9,5%) e 47,6% dos pacientes apresentaram coágulos em algum momento, situações essas relacionadas com a troca de puncionador. Um paciente apresentou abscesso paravertebral, admitindo-se a disseminação via fístula arteriovenosa. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: As vantagens de menor dor, menor erro de punção e hematoma são contrabalançadas por aumento do risco de infecção e perda do acesso quando ocorre quebra da técnica ou mais de um puncionador está envolvido. É técnica útil para pacientes selecionados.

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