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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Anomalias meióticas de oócitos de pacientes com endometriose submetidas à estimulação ovariana
Ionara Diniz Evangelista Santos Barcelos2  Rodolpho Cruz Vieira2  Elisa Melo Ferreira2  Maria Cristina Picinato Medeiros De Araújo1  Wellington De Paula Martins2  Rui Alberto Ferriani2  Paula Andrea De Albuquerque Salles Navarro2 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Ginecologia e ObstetríciaRibeirão Preto SP ,Brasil
关键词: Endometriose;    Oócitos;    Oócitos;    Fertilização in vitro;    Meiose;    Técnicas reprodutivas assistidas;    Endometriosis;    Oocytes;    Oocytes;    Fertilization in vitro;    Meiosis;    Reproductive techniques;    assisted;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032008000800007
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro, obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com endometriose e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade (Grupo Controle), comparando as taxas de maturação in vitro (MIV) entre os dois grupos avaliados. MÉTODOS: quatorze pacientes com endometriose e oito com fator tubário ou masculino, submetidas à estimulação ovariana para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas, prospectiva e consecutivamente, e constituíram os Grupos de Estudo e Controle, respectivamente. Oócitos imaturos (46 e 22, respectivamente, dos Grupos Endometriose e Controle) foram submetidos à MIV. Oócitos que apresentaram a extrusão do primeiro corpúsculo polar foram fixados e corados para avaliação dos microtúbulos e cromatina por técnica de imunofluorescência. A análise estatística foi realizada utilizando o teste exato de Fisher, com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: não se observou diferença significativa nas taxas de MIV entre os dois grupos avaliados (45,6 e 54,5%, respectivamente, nos Grupos Endometriose e Controle). A organização cromossômica e do fuso meiótico foi observada em 18 e 11 oócitos dos Grupos Endometriose e Controle, respectivamente. No Grupo Endometriose, oito oócitos (44,4%) se apresentavam como metáfase II (MII) normais, três (16,7%) MII anormais, cinco (27,8%) estavam em estágio de telófase I e dois (11,1%) sofreram ativação partenogenética. No Grupo Controle, cinco oócitos (45,4%) se apresentavam como MII normais, três (27,3%) MII anormais, um (9,1%) estava em estágio de telófase I e dois (18,2%) sofreram ativação partenogenética. Não se observou diferença significativa na porcentagem de anomalias meióticas entre os oócitos em MII dos dois grupos avaliados. CONCLUSÕES: os dados do presente estudo não demonstraram diferença significativa nas taxas de MIV e nas proporções de anomalias meióticas entre os oócitos MIV, provenientes de ciclos estimulados de pacientes com endometriose, quando comparados aos controles. Todavia, sugerem um retardo na conclusão da meiose I nos oócitos provenientes de portadoras de endometriose, pela maior proporção de oócitos em telófase I observada neste grupo.

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