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Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Esplenectomia vídeo-laparoscópica para púrpura trombocitopênica imune: técnica e resultados
Ricardo Zorrón2  Silvio Henriques Da Cunha Neto2  Eduardo Kanaan1  Tatiana Vista Toaspern1  Leandro Prado Chaves1  Delta Madureira Filho1 
[1] ,Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Serviço de Emergência Serviço de Cirurgia Geral
关键词: Laparoscopia;    Esplenectomia;    Baço;    Púrpura trombocitopênica idiopática;    Estudos prospectivos;    Esplenomegalia;    Esplenose;    Cirurgia;    Laparoscopy;    Splenectomy;    Spleen;    Idiopathic thrombocytopenic purpura;    Prospective studies;    Splenomegaly;    Splenosis;    Surgery;   
DOI  :  10.1590/S0100-69912004000400011
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar os resultados da esplenectomia vídeo-laparoscópica para pacientes portadores de Púrpura Trombocitopênica Imune. MÉTODO: Estudo prospectivo de 17 pacientes portadores de Púrpura Trombocitopênica Imune submetidos a esplenectomia vídeo-laparoscópica com uso de três trocartes e ligadura com fio do hilo esplênico, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2001 a julho de 2003. Foram avaliadas as taxas de conversão, transfusão e de remissão da doença, os tempos operatório, anestésico e de internação, além das incidências de complicações e de baços acessórios. RESULTADOS: Nos 17 pacientes submetidos à técnica, não houve conversão para cirurgia aberta. Complicações ocorreram em três pacientes (17,6%): um hematoma subcutâneo, um tecido esplênico residual, um pseudocisto pancreático. Reoperação foi necessária em um paciente, 24 meses após a esplenectomia, para retirada de tecido esplênico residual, sem plaquetopenia. Foi necessária a colocação adicional de um trocarte de 5mm em quatro pacientes. Não houve óbitos. O tempo operatório médio foi de 132,9min e o tempo médio de internação de 2,53 dias. Foi necessária transfusão de plaquetas em dois pacientes (11,8%). Baço acessório foi encontrado em quatro pacientes (23,5%). Responderam favoravelmente à esplenectomia 13 pacientes (76,5%), ocorrendo nenhuma resposta ou não duradoura em quatro pacientes (23,5%). CONCLUSÕES: Cuidados no per- operatório são importantes para evitar a disseminação de tecido esplênico, a não identificação de baços acessórios e a técnica mais anatômica para evitar lesões pancreáticas, hemorragia e conversão. Os pacientes com PTI respondem em proporções semelhantes à cirurgia aberta comparados com dados da literatura, com menor índice de complicações e menor tempo de internação. Os resultados obtidos sugerem que a esplenectomia laparoscópica é segura e efetiva, tornando-se o tratamento de escolha para PTI com indicação cirúrgica.

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