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Iheringia. Série Zoologia
Por que Melipona scutellaris (Hymenoptera, Apidae) forrageia sob alta umidade relativa do ar?
Marília D. E Silva2  Mauro Ramalho2  Jaqueline F Rosa1 
[1] ,Universidade Federal da Bahia Instituto de Biologia Departamento de BotânicaSalvador Bahia ,Brasil
关键词: Partição temporal de recursos;    forrageio de pólen;    restrição fisiológica;    abelhas sem ferrão;    Temporal resource partitioning;    pollen foraging;    physiological constraint;    stingless bees;   
DOI  :  10.1590/S0073-47212011000100019
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Há evidências de que a temperatura do ar e a umidade relativa afetam a atividade de voo de espécies de abelhas sociais Meliponini. Em particular, as espécies grandes do gênero Melipona Illiger, 1806 responderiam de maneira mais estreita à variação na umidade relativa. Neste estudo defende-se o argumento de que a umidade relativa seja uma variável de confusão. Nesta linha de argumentação, também foi analisado o papel da coleta de pólen sobre o ritmo diário de forrageio. A robusta Melipona scutellaris (Latreille, 1811) foi usada como modelo e a atividade diária de voo e de forrageio de pólen foi medida em 12 colônias (4 colônias/hábitat), em três tipos de hábitats, que variam principalmente quanto à pluviosidade, na área de distribuição natural desta espécie (Floresta Pluvial, Floresta Sazonal e Transição Floresta Tropical-Cerrados). A maioria da atividade de voo acontece durante a manhã. A atividade de forrageio das colônias foi mais elevada nas primeiras horas do alvorecer, quando a umidade relativa também era alta, frequentemente associada a picos de coleta de pólen. A atividade de voo decresceu abruptamente durante as temperaturas altas ao redor do meio dia. A relação da atividade de voo com a umidade relativa foi altamente significativa e linear, contrastando com a relação significativa e unimodal com a temperatura. Na relação com o forrageio de M. scutellaris, a umidade relativa se configura como uma variável contingente, em hábitats tropicais úmidos, considerando os padrões diários de variação do microclima e de forrageio de pólen. Este último padrão também sustenta a hipótese de partição temporal de fontes florais de pólen.

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