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Revista de Saúde Pública
Desigualdades sociais e doença periodontal no estudo SBBrasil 2010: abordagem multinível
Mario Vianna Vettore1  Regina Auxiliadora De Amorim Marques1  Marco A Peres1 
关键词: Doenças Periodontais;    epidemiologia;    Fatores Socioeconômicos;    Inquéritos de Saúde Bucal;    Saúde Bucal;    Análise Multinível;    Desigualdades em Saúde;    Enfermedades Periodontales;    epidemiologia;    Factores Socioeconómicos;    Encuestas de Salud Bucal;    Salud Bucal;    Análisis Multinivel;    Periodontal Diseases;    epidemiology;    Socioeconomic Factors;    Dental Health Surveys;    Oral Health;    Multilevel Analysis;    Health Inequalities;   
DOI  :  10.1590/S0034-8910.2013047004422
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Estimar a prevalência e a distribuição geográfica da doença periodontal na população adulta brasileira e sua associação com desigualdades sociais contextuais e individuais. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos adultos de 35 a 44 anos de idade da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010 (n = 9.564). O Índice Periodontal Comunitário (CPI) e o Índice de Perda Periodontal (PIP) foram usados para definir a doença periodontal em “moderada a grave” (CPI > 2 e PIP > 0) e “grave” (CPI > 2 e PIP > 1). As desigualdades sociais contextuais incluíram o índice de desenvolvimento humano e a desigualdade de renda (Índice de Gini). Outras variáveis contextuais foram a cobertura de equipes de saúde bucal da Estratégia de Saúde da Família e o percentual de adultos fumantes. Modelos de regressão logística multinível para os participantes com dados completos (n = 4.594) foram usados para estimar odds ratios (OR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) entre desigualdades sociais e doença periodontal. RESULTADOS: A prevalência da doença periodontal “moderada a grave” em brasileiros adultos foi de 15,3% e 5,8% para a condição “grave”, com variações consideráveis entre os municípios. Dentre as variáveis contextuais, a desigualdade de renda foi independentemente associada com a doença periodontal “grave” (OR = 3,0; IC95% 1,5;5,9). A menor cobertura de equipes de saúde bucal foi associada com as duas formas de doença periodontal, enquanto o percentual de fumantes manteve-se associado com a doença periodontal “moderada a grave”. Adultos com idade mais avançada, de cor de pele parda, sexo masculino, menor renda familiar e menor escolaridade apresentaram maiores chances para ambas as condições periodontais investigadas. CONCLUSÕES: No Brasil, a prevalência da doença periodontal variou conforme o município e a definição de doença empregada. A desigualdade de renda teve um papel importante na ocorrência da doença periodontal “grave”. Características individuais de posição social foram associadas com as duas formas de doença periodontal.

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