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Revista de Saúde Pública
Padrão epidemiológico das oclusopatias muito graves em adolescentes brasileiros
Karen Glazer Peres1  Paulo Frazão1  Angelo Giuseppe Roncalli1 
关键词: Adolescente;    Má Oclusão;    epidemiologia;    Fatores Socioeconômicos;    Desigualdades em Saúde;    Inquéritos de Saúde Bucal;    Saúde Bucal;    Adolescente;    Maloclusión;    epidemiología;    Factores Socioeconómicos;    Desigualdades en la Salud;    Encuestas de Salud Bucal;    Salud Bucal;    Adolescent;    Malocclusion;    epidemiology;    Socioeconomic Factors;    Health Inequalities;    Dental Health Surveys;    Oral Health;   
DOI  :  10.1590/S0034-8910.2013047004366
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Descrever o padrão de distribuição das oclusopatias em adolescentes brasileiros e identificar fatores associados a esse agravo bucal. MÉTODOS: Foram analisados dados de 7.328 e 5.445 adolescentes de 12 e 15-19 anos, respectivamente, participantes da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010). O desfecho foi oclusopatia muito grave segundo o índice de estética dental. As variáveis de exposição foram sexo, cor da pele, renda familiar mensal, número de bens, aglomeração no domicílio, cárie não tratada, perda dentária, uso, frequência e motivo da consulta odontológica. Foram conduzidas análises de regressão logística considerando a complexidade do desenho amostral, com base em modelo hierarquizado. RESULTADOS: Prevalência de oclusopatia muito grave foi observada em 6,5% e 9,1% nos jovens de 12 e 15-19 anos, respectivamente. Após análise ajustada, a chance do desfecho foi 1,59 (IC95% 1,08;2,34) vez maior nos pardos e pretos em relação aos brancos e 2,66 (IC95% 1,26;5,63) vezes maior dentre aqueles com perda de pelo menos um primeiro molar aos 12 anos. Jovens de 15-19 anos cuja renda familiar mensal foi de até R$ 1.500,00 (OR 2,69 [IC95% 1,62;4,47]) e aqueles que consultaram o dentista para tratamento (OR 2,59 [IC95% 2,55;4,34]) apresentaram maior chance de oclusopatia muito grave quando comparados aos de maior renda e que procuraram o dentista para prevenção. CONCLUSÕES: A distribuição das oclusopatias em adolescentes brasileiros segue o padrão de iniquidade social de outros agravos à saúde. Essas informações são úteis para a formulação de critérios relacionados tanto com a distribuição e provisão de recursos quanto com as prioridades de tratamento ortodôntico fundamentados no princípio da equidade da atenção à saúde bucal.

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