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Revista de Saúde Pública
Características e gastos com alimentação fora do domicílio no Brasil
Ilana Nogueira Bezerra2  Rosely Sichieri1 
[1] ,Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Medicina Social Rio de Janeiro RJ ,Brasil
关键词: Consumo de Alimentos;    Comportamento Alimentar;    Serviços de Alimentação;    Restaurantes;    Orçamentos;    Renda;    Inquéritos sobre Dietas;    Food Consumption;    Feeding Behavior;    Food Services;    Restaurants;    Budgets;    Income;    Diet Surveys;    Consumo de Alimentos;    Conducta Alimentaria;    Servicios de Alimentación;    Restaurantes;    Presupuestos;    Renta;    Encuestas sobre Dietas;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102010000200001
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar as características da alimentação fora do domicílio e os gastos com o seu consumo. MÉTODOS: Foi analisada uma amostra complexa de 48.470 domicílios brasileiros, selecionados a partir da base de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003. O consumo de alimentos fora do domicílio foi definido como a aquisição de, pelo menos, um tipo de alimento para consumo fora de domicílio no período de sete dias. Foram estimadas freqüências de consumo de alimentos fora do domicílio segundo idade, sexo, nível de escolaridade, renda mensal familiar per capita, número de moradores por domicílio, regiões brasileiras, situação do domicílio (urbano/rural) e capital ou outro município. Nove grupos de alimentos foram estudados: bebidas alcoólicas, refrigerantes, biscoitos, frutas, doces, leite e derivados, refeições, fast foods e salgados fritos e assados. RESULTADOS: A freqüência de consumo de alimentos fora do domicílio foi de 35%, sendo maior na região Sudeste (38,8%) e menor na região Norte (28,1%). A freqüência foi maior entre os indivíduos de 20 a 40 anos (42%), do sexo masculino (39% vs. 31%), com maior nível de renda (52%) e maior escolaridade (61%). Os alimentos mais freqüentemente consumidos fora do domicílio foram: refrigerantes (12%), refeições (11,5%), doces (9,5%), salgados fritos e assados (9,2%) e fast foods (7,2%). O consumo dos grupos de alimentos cresceu linearmente com a renda, exceto para frutas e biscoitos. Os gastos médios semanais foram menores para biscoitos (R$ 1,79) e doces (R$ 2,02) e maiores para refeições (R$ 21,56). CONCLUSÕES: O consumo de alimentos fora do domicílio é freqüente em todas as regiões do Brasil. As políticas públicas devem incorporar essa dimensão ao propor estratégias de alimentação saudável.

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