Hipertermia maligna no Brasil: análise da atividade do hotline em 2009

Revista Brasileira de Anestesiologia

Helga Cristina Almeida Da Silva²  Clea Dos Santos Almeida²  Julio Cézar Mendes Brandão²  Cleyton Amaral Nogueira E Silva²  Mariana Elisa Pinto De Lorenzo²  Carolina Baeta Neves Duarte Ferreira²  André Hosoi Resende²  Sara Rocha Barreira²  Priscilla Antunes De Almeida²  Leonardo Henrique Cunha Ferraro²  Alexandre Takeda²  Kátia Ferreira De Oliveira²  Talitha Gonçalez Lelis²  Alexandre Hortense²  Marcelo Vaz Perez²  Beny Schmidt¹  Acary Souza Bulle Oliveira¹  José Luiz Gomes Do Amaral² 

[1],Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina

关键词: ANESTÉSICOS: efeitos adversos;    COMPLICAÇÕES;    Intraoperatórias;    Hipertermia Maligna;    Sistemas de Notificação de Reações Adversas a Medicamentos;    Adverse Drug Reaction Reporting Systems;    Anesthetics;    Intraoperative Complications;    Malignant Hyperthermia;    ANESTÉSICOS: efectos adverso;    COMPLICACIONES;    Intraoperatorias;    Hipertermia Maligna;    Sistemas Telefónicos;    Notificación de Reacciones Adversas a Medicametos;   

DOI  :  10.1590/S0034-70942013000100002

来源: SciELO

【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Hipertermia maligna (HM) é doença farmacogenética, com reação hipermetabólica anormal a anestésicos halogenados e/ou relaxantes musculares despolarizantes. Desde 1991 há um serviço hotline de atendimento telefônico para HM no Brasil, disponível 24 horas por dia, em São Paulo. Este artigo analisa a atividade do serviço brasileiro de hotline para HM em 2009. MÉTODOS: Análise prospectiva de todas chamadas telefônicas paria maligna (HM) é doença farmacogenética, com reação hipermetabólica anormal a anestésicos halogenados e/ou relaxantes musculares despolarizantes. Desde 1991 há um serviço hotline de atendimento telefônico para HM no Brasil, disponível 24 horas por dia, em São Paulo. Este art go analisa a at vidade do serviço brasileiro de hotline para HM em 2009a o serviço brasileiro de hotline para HM, de janeiro a dezembro de 2009. RESULTADOS: Foram recebidas 22 ligações; 21 provenientes do Sul-Sudeste do Brasil e uma do Norte. Quinze eram pedidos de informações gerais sobre HM. Sete foram suspeitas de crises agudas de HM, das quais duas não foram consideradas como HM. Nas cinco crises compatíveis com HM, todos os pacientes receberam anestésicos inalatórios halogenados (2 isoflurano, 3 sevoflurano) e um usou também succinilcolina; havia quatro homens e uma mulher, com média de idade de 18 anos (2-27). Problemas descritos nas cinco crises de HM: taquicardia (cinco), aumento do gás carbônico expirado (quatro), hipertermia (três), acidemia (um), rabdomiólise (um) e mioglobinúria (um). Um paciente recebeu dantrolene. Todos os cinco pacientes com crises de HM foram seguidos em unidade de terapia intensiva e recuperaram-se sem sequelas. A suscetibilidade à HM foi posteriormente confirmada em dois pacientes por meio do teste de contratura muscular in vitro. CONCLUSÕES: O número de chamadas por ano no serviço brasileiro de hotline para HM ainda é reduzido. As características das crises foram similares às descritas em outros países. É preciso aumentar o conhecimento sobre HM no Brasil.

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