期刊论文详细信息
Revista Brasileira de Anestesiologia
Analgesia pós-toracotomia com associação de morfina por via peridural e venosa
Neuber Martins Fonseca2  Beatriz Lemos Da S. Mandim2  Célio Gomes De Amorim1 
[1] ,UFU FM SBA
关键词: ANALGESIA;    CIRURGIA;    DOR;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    TÉCNICAS ANESTÉSICAS;    ANALGESIA;    ANESTHETIC TECNIQUES;    ANESTHETIC TECNIQUES;    PAIN;    SURGERY;   
DOI  :  10.1590/S0034-70942002000500005
来源: SciELO
PDF
【 摘 要 】

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analgesia após cirurgia de tórax é feita por diferentes métodos. O objetivo do estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória com associação de morfina por via venosa e peridural, comparada ao uso por via isolada. MÉTODO: Foram estudados 20 pacientes submetidos à cirurgia de tórax, ambos os sexos, estado físico ASA I a III. Foi feita medicação pré-anestésica com midazolam por via venosa (3 a 3,5 mg) na SO. A monitorização constou de ECG contínuo, pressão arterial invasiva, oximetria de pulso, capnografia, PVC, diurese e temperatura. Primeiramente foi realizada anestesia peridural contínua, T7-T8 com 10 ml de bupivacaína a 0,25% e, em seguida, indução com fentanil (5 µg.kg-1), etomidato (0,2 a 0,3 mg.kg-1) e succinilcolina (1 mg.kg-1). Foi feita IOT com tubo de duplo lume, complementação com pancurônio (0,08 a 0,1 mg.kg-1) e ventilação controlada mecânica. Os pacientes foram então distribuídos aleatoriamente em três grupos. Ao Grupo I, administrou-se pelo cateter peridural, 2 mg de morfina 0,1% na indução da anestesia (M1), após 12 horas (M2) e 24 horas (M3) do final da cirurgia, ao Grupo II, morfina por via venosa em bomba de infusão (15 µg.kg.h-1) precedida de bolus de 50 µg.kg-1, durante 30 horas e ao Grupo III, morfina por via peridural na dose de 0,5 mg em M1, M2 e M3, associada com morfina venosa em bomba de infusão (8 µg.kg.h-1) precedida de bolus de 25 µg.kg-1, por 30 horas. Análise de gases arteriais, freqüências cardíaca e respiratória, presença de prurido, náuseas, vômitos e analgesia pós-operatória foram avaliados a cada 6 horas, até um total de 30 horas do pós-operatório. A analgesia foi avaliada por escala de graduação numérica (EGN) de 0 a 10. RESULTADOS: A EGN apresentou redução no grupo I apenas no momento M2 não ocorrendo nos demais intervalos. Nos grupos II e III ocorreu redução da dor a partir de 18 horas em relação aos valores iniciais e em relação ao grupo I. Houve maior necessidade de analgesia complementar no grupo I do que nos outros grupos. CONCLUSÕES: Observou-se melhor efeito analgésico com morfina venosa ou com a associação de vias venosa e peridural utilizando-se menores doses de morfina. Esta diferença foi expressiva quando menores quantidades de analgésicos complementares foram utilizados nestes grupos, oferecendo um efetivo método de analgesia para o pós-operatório de cirurgia de tórax com menores efeitos depressores respiratórios e emetogênicos.

【 授权许可】

CC BY-NC-ND   
 All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License

【 预 览 】
附件列表
Files Size Format View
RO202005130017557ZK.pdf 111KB PDF download
  文献评价指标  
  下载次数:3次 浏览次数:1次