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Pesquisa Veterinária Brasileira
Hematologic profile of horses subjected to Team Penning
Saquy, Ana Carolina Silveira2  Costa, Álisson Souza2  Silva, Frederico Ozanam Carneiro e2  Gonçalves, Felipe César2  Guimarães, Ednaldo Carvalho2  Mundim, Antonio Vicente2  Miranda, Renata Lima de1 
[1] Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brasil;UFU, Uberlândia
关键词: Equus caballus;    exercise;    hematology.;   
DOI  :  10.1590/S0100-736X2011000100013
来源: Colegio Brasileiro de Patologia Animal-CBPA
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【 摘 要 】

Variations in hematologic parameters are used to assess the degree of training or clinical state of the animal. The hematologic evaluation of horses at rest has been an object of study in order to establish a correlation with training or athletic capacity. The purpose of this study was to evaluate the hematologic profile of horses subjected to Team Penning competitions, correlating sex and frequency of physical activity. Two milliliters of blood were drawn through a puncture made in the external jugular vein from 29 horses, 18 males and 11 females, at rest (Moment I) and after exercising (Moment II). The blood samples were processed in an ABC VET automated veterinary hematology analyzer (Horiba ABX Diagnostics). The animals were divided into Group A, B, C and D according to the number of times they participated in the competition. The values of globular volume, hemoglobin, erythrocytes, rod-shaped segmented neutrophils and monocytes increased after the physical exercise, unlike the number of lymphocytes and eosinophils, which decreased. A comparison of the before/after exercise correlations showed no significant differences (p<0.05) between males and females. In addition, it was found that the value of the MI/MII ratio for the globular volume, hemoglobin and number of erythrocytes varied according to the frequency of the exercise. It was concluded that the Team Penning competition produces hematologic alterations in horses, which are affected by the frequency of exercising, regardless of sex. Index terms: Equus caballus, exercise, hematology.RESUMO As variações nos parâmetros hematológicos são utilizadas com intuito de avaliar o grau de treinamento ou estado clínico do animal. A avaliação hematológica de eqüinos em repouso tem sido objeto de estudo, a fim de estabelecer uma relação com treinamento ou capacidade atlética. Objetivou-se avaliar o perfil hematológico de eqüinos submetidos à prova de Team Penning, correlacionando o sexo e freqüência da atividade física. Mediante punção da veia jugular externa coletaram-se dois mL de sangue de 29 eqüinos, 18 machos e 11 fêmeas, em repouso (Momento I) e após o exercício (Momento II). As amostras de sangue foram processadas em analisador hematológico automático veterinário (ABC VET - Horiba ABX Diagnostics). Os animais foram divididos em Grupos A, B, C e D, de acordo com o número de participações na prova. Observou-se que os valores de volume globular, hemoglobina, hemácias, leucócitos, neutrófilos em bastonetes e segmentados, e monócitos aumentaram após o exercício físico, ao contrário do número de linfócitos e eosinófilos, que reduziram. Não existiram diferenças significativas (p<0,05) entre machos e fêmeas ao confrontar as relações antes/depois. Além disso, evidenciou-se que o valor da relação MI/MII para volume globular, hemoglobina e número de hemácias variou de acordo com a freqüência do exercício. Conclui-se que a prova de Team Peninng ocasiona alterações hematológicas em eqüinos, com interferência da freqüência do exercício, independente do sexo. Termos de indexação: Equus caballus, exercício, hematologia.    INTRODUÇÃO As variações no perfil hematológico são utilizadas para avaliação de treinamento ou estado clínico. A avaliação hematológica de eqüinos em repouso tem sido objeto de estudo visando estabelecer uma relação com treinamento ou capacidade atlética (Rose et al.1983). De acordo com Hanzawa et al. (1999), o exercício aeróbico afeta os eritrócitos sanguíneos mediante alterações na composição lipídica e na estrutura protéica da membrana celular, que acabam reduzindo a fragilidade osmótica dos eritrócitos. Enquanto que o exercício anaeróbico torna os eritrócitos suscetíveis às variações osmóticas, ou seja, aumenta a fragilidade osmótica em eqüinos atletas. Resposta à excitação é uma alteração imediata associada à liberação de epinefrina. Isso resulta em eventos cardiovasculares que, por sua vez aumentam o fluxo sanguíneo da microcirculação, principalmente nos músculos. O exercício extenuante antes da crise hemorrágica pode ter o mesmo efeito. Isso resulta na migração de leucócitos do compartimento marginal para o circulante. No leucograma, nota-se, aproximadamente, o dobro da quantidade de leucócitos, devido ao aumento de neutrófilos e/ou linfócitos. Não ocorre desvio a esquerda, porque a neutrofilia é decorrente do aumento da população de células maduras na microcirculação, que alcançam o compartimento circulante (Thrall et al. 2007). Já o estresse fisiológico, em resposta, principalmente, à distúrbios metabólicos (desidratação) e dor, ocorre devido à liberação de hormônio adrenocorticotrópico pela glândula hipófise e conseqüente liberação de cortisol pela glândula adrenal. A principal alteração é linfopenia. Os esteróides podem induzir apoptose de linfócitos e alterar seu padrão de recirculação. A segunda alteração mais consistente é a duplicação da população de neutrófilos circulantes. Não há desvio a esquerda, a menos que haja uma doença inflamatória simultânea. Eosinopenia é a terceira alteração mais comum e ocorrência de monocitose é variável (Thrall et al. 2007). A resposta hematológica frente ao exercício físico é considerada conseqüência dos níveis plasmáticos aumentados de cortisol, decorrente do estresse e está correlacionada com a concentração de adrenalina, velocidade e freqüência cardíaca do animal. O exercício provoca aumento transitório da concentração plasmática de catecolaminas, ACTH e cortisol em reposta ao eixo hipotálamo-hipófise-suprarenal. As catecolaminas promovem mobilização de eritrócitos e linfócitos provenientes do baço. Enquanto o ACTH e cortisol estimulam a produção de neutrófilos e migração de granulócitos para os tecidos. A contagem de leucócitos pode aumentar entre 10 e 30% dependendo da intensidade e duração do exercício (Santos 2006). Os parâmetros hematológicos podem ser influenciados pela raça, idade, sexo e alimentação, além do exercício físico (Piccione et al. 2001). Análises laboratoriais tornaram-se fundamentais na avaliação do eqüino em competição, transformando-se em ferramentas decisivas para o acompanhamento do animal atleta (Balarin et al. 2005). Portanto, as alterações hematológicas que ocorrem em conseqüência do exercício e a sua importância na avaliação da intensidade do esforço físico, nortearam a realização desta pesquisa. Cujo objetivo foi avaliar o perfil hematológico, correlacionando o sexo e freqüência da atividade física, em eqüinos submetidos à prova de Team Penning.   MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no Parque de Exposições (CAMARU) na cidade de Uberlândia, MG, durante a etapa final da modalidade Team Penning. Participaram 29 equinos, mestiços Quarto de Milha, de 4-9 anos de idade, sendo 18 machos e 11 fêmeas. Realizaram-se duas coletas de sangue em cada animal. A primeira pela manhã antes da competição com o animal em repouso (Momento I) e a segunda 20 minutos após a última entrada do animal na pista para competição (Momento II). Em cada momento foram coletados dois mL de sangue em tubo a vácuo com ácido etilenodiaminotetraacético (EDTA) (BD Vacutainer®), por venipunção da jugular externa, os quais foram utilizados no processamento do hemograma. Após coletadas, as amostras foram imediatamente encaminhadas ao Laboratório Clínico Veterinário do Hospital Veterinário da UFU, onde foram processadas em analisador hematológico automático veterinário (ABC VET, Horiba ABX Diagnostics). Em que foi possível determinar os valores de volume globular, hemoglobina, número total de leucócitos, hemácias, plaquetas, volume globular médio (VGM), concentração da hemoglobina globular média (CHGM) e amplitude da distribuição da série vermelha (RDW). A contagem diferencial complementar de leucócitos foi feita a partir de extensões sanguíneas coradas com May-Grünwald-Giemsa (MGG), segundo Ferreira Neto et al. (1982), em que se estabeleceu a percentagem (valor relativo) de monócitos, linfócitos, eosinófilos e neutrófilos em bastonetes e segmentados, com a contagem de 100 células. Conseqüentemente, ao multiplicá-las pela contagem total de leucócitos, obtiveram-se os valores absolutos de cada tipo celular. Os animais foram agrupados de acordo com o número de participações na prova (Quadro 1).   A análise estatística de cada variável analisada se baseou em três testes, com nível de significância de 5%, de acordo com Ayres et al. (2005). Aplicou-se o teste paramétrico t de Student de comparação de médias para amostras dependentes, ou seja, foi verificado se as variáveis analisadas apresentaram resultados estatisticamente iguais antes (Momento I) e após (Momento II) o exercício. Utilizou-se do mesmo teste, porém para amostras independentes, a fim de averiguar se a relação antes/depois dos atributos estudados apresentou resultados equivalentes quanto a machos e fêmeas. A análise de variância em delineamento inteiramente ao acaso com aplicação do teste de Tu

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