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Revista Brasileira de Epidemiologia
Desafios na definição da idade gestacional em estudos populacionais sobre parto pré-termo: o caso de um estudo em Campina Grande (PB), Brasil
关键词: idade gestacional;    gravidez;    nascimento prematuro;    fontes de dados;    coleta de dados;    estudos de casos e controles;    gestational age;    pregnancy;    pretermature birth;    data sources;    data collection;    case-control studies;   
DOI  :  10.1590/S1415-790X2011000300010
来源: DOAJ
【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: A prevalência de nascimento pré-termo vem aumentando nos últimos anos e é atualmente um problema de saúde pública mundial. Em qualquer tipo de estudo epidemiológico, o grande desafio a ser enfrentado no estudo do parto pré-termo é a padronização da aferição da idade gestacional (IG) dos nascimentos. OBJETIVO: Descrever os métodos utilizados para a definição da amostra a ser estudada e seleção dos eventos em estudo caso-controle dos fatores de risco para nascimento pré-termo de partos hospitalares de mães residentes no município de Campina Grande (PB), Brasil. MÉTODOS: O desenho foi um caso-controle de base populacional, realizado no período de junho de 2008 a maio de 2009. Os casos foram nascidos com menos de 37 semanas gestacionais e os controles com 37 semanas ou mais. A idade gestacional foi definida em semanas utilizando-se critérios de seleção baseados na acurácia da estimativa. Foram realizadas entrevistas com as mães e coleta de registros hospitalares. RESULTADOS: Foram selecionados 341 casos e 424 controles; 13,19% foram classificados como pré-termos extremos (<28 semanas), 34,87% como muito pré-termo (<33 semanas) e 65,10% como pré-termos moderados (33 a 36 semanas gestacionais). Entre os controles, o percentual de nascidos de 37 a 39 semanas foi de 58,02 e 5,90% foi de nascidos pós-termo (>42 semanas). CONCLUSÃO: As estratégias adotadas mostraram-se viáveis, mesmo em um contexto com maiores limitações na obtenção das informações necessárias, dado que o perfil dos pré-termos, na distribuição da IG, se mostrou comparável a estudos com metodologias mais acuradas.
INTRODUCTION: The prevalence of preterm birth has increased in recent years and it is currently a worldwide public health problem. In any epidemiological study, the greatest challenge facing the study of preterm delivery is to standardize the measurement of gestational age births. OBJECTIVE: To describe the methods used to define the sample under study and selection of events in case-control studies of risk factors for preterm birth in hospital births by mothers living in the city of Campina Grande (PB), Brazil. METHODS: The design was a case-control population-based, which was conducted from June 2008 to May 2009. The cases were born at less than 37 weeks of gestation and controls at 37 weeks or more. Gestational age in weeks was defined using selection criteria based on the accuracy of the estimate. Interviews were conducted with mothers and collection of hospital records. RESULTS: It was selected 341 cases and 424 controls, 13.19% were classified as extremely preterm (<28 weeks), 34.87% as very preterm (<33 weeks) and 65.10% as moderate preterm (33 to 36 weeks of gestation). Among controls, the percent of children born 37-39 weeks was 58.02 to 5.90% was born post term (>42 weeks). CONCLUSION: The strategies shown to be viable, even in a context with major limitations in obtaining the necessary information, given that the profile of preterm infants, the distribution of gestational age were comparable to studies with more accurate methods.

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