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Cadernos de Estudos Lingüísticos
Memórias do Império em disputa
Mirielly Ferraça1  Stanis David Lacowicz2 
[1] Universidade Estadual de Campinas;Universidade Federal do Paraná;
关键词: Memória;    Esquecimento;    Monumento;    Dom Pedro I;    Ficção histórica.;   
DOI  :  10.20396/cel.v61i0.8654055
来源: DOAJ
【 摘 要 】

No ano de 1862, foi inaugurada a estátua equestre de D. Pedro I, no Rio de Janeiro, na praça que viria a se chamar Tiradentes. Neste trabalho, a partir de estudos sobre discurso, história e memória, buscaremos analisar o monumento ao Imperador, considerando as condições de produção que (ins)escrevem esse monumento como um ponto de referência e ao mesmo tempo como um ponto de silêncio (FEDATTO, 2011) na história nacional. Numa disputa por uma territorialidade na memória, elege-se, ao erigir um monumento, a imagem de um herói nacional que deve ser, a partir daquele momento, lembrado, comemorado, apagando-se e silenciando discursos dissonantes, que poderiam afetar essa memória. Para pensar nos efeitos de sentidos em tensão, confrontaremos a memória institucional ligada à escultura com a forma pela qual D. Pedro é apresentado na materialidade verbal, nos romances O Chalaça (1994), de José Roberto Torero, e As maluquices do Imperador (2008), de Paulo Setúbal. Como aporte teórico, destacamos Pêcheux (2008, 1999), Orlandi (2003, 2008), Fedatto (2011) e Robin (2016).

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