| Libertas | |
| O plano e o oblíquo: ocupações de terras e movimentos de moradores em Belo Horizonte nos anos 1960: reflexão sobre duas escritas distintas do espaço urbano | |
| Philippe Urvoy1  | |
| [1] Universidade Federal de Minas Gerais; | |
| 关键词: movimentos sociais; direitos à cidade; história urbana; memória.; | |
| DOI : | |
| 来源: DOAJ | |
【 摘 要 】
A cidade de Belo Horizonte, desde sua fundação, foi palco de um embate contínuo entre o poder público e os movimentos de moradores em prol do direito à cidade. Nesta perspectiva, a história da cidade ilustra a ideia de Michel De Certeau segundo a qual conviveriam dentro da metrópole duas cidades distintas: uma “planejada”, produzida pelos técnicos e urbanistas e uma outra “metafórica” que seria o fruto das “práticas” dos usuários. Entendemos que estas duas dimensões do urbano produzem narrativas distintas sobre o espaço: uma plana e a outra oblíqua. O presente trabalho pretende confrontar estes dois discursos, acerca de um mesmo exemplo: uma série de ocupações de terras ocorridas em Belo Horizonte nos anos 1960. Resgatar e decifrar esta memória oblíqua do urbano nos parece essencial para uma leitura mais profunda da história dos conflitos que modelaram as metrópoles nas quais vivemos hoje.
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