Educação (UFSM) | |
Os tempos da ação docente na classe hospital | |
Angélica Macedo Lozano Lima1  Rosario Silvana Genta Lugli2  | |
[1] Professora doutora naSecretaria de Estado da Educação, Curitiba, Paraná, Brasil.;Professora doutora na Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil.; | |
关键词: classe hospitalar e ensino; lugar e território; temporalidade; | |
DOI : https://doi.org/10.5902/1984644440241 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Partindo das referências temporais presentes em entrevistas realizadas com professoras de classe hospitalar em três instituições de Curitiba, bem como em observações in loci das práticas, discute-se o choque entre a duração real das aulas e a duração burocraticamente exigida pelas autoridades escolares, com suas consequências sobre o trabalho. Os principais conceitos mobilizados referem-se ao território, como forma de estruturação hierárquica do espaço, e, ao lugar, como construção de um modo de pertencimento marcado pela afetividade. Desse ponto de vista, assiste-se a um processo de desterritorialização num sentido amplo, abrangendo ainda as práticas escolares no hospital, ou seja, estas acontecem num ambiente que não está estruturado em função do ensino, portanto, a classe hospitalar aparece como um fenômeno de reconstrução e ressignificação das práticas socialmente determinadas em cada evento de ensino-aprendizagem, cujas marcas mais evidentes são a individualização e a afetividade. Como expressão desse processo, predominantemente aflora a criatividade das professoras, circunscrita pela territorialidade e temporalidade do hospital, suas regras e hierarquias[1].
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