Qualidade de vida de idosos acompanhados na Estratégia Saúde da Família

Saúde em Redes

Wanderson Carneiro Moreira¹  Márcia Soares de Oliveira²  Rafaela Borges Gomes²  Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno³  Delmo de Carvalho Alencar⁴ 

[1] ;Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina (PI).;Centro Universitário UNINOVAFAPI.;Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ);

关键词: envelhecimento;    saúde do idoso;    qualidade de vida;    estratégia saúde da família.;   

DOI  :  10.18310/2446-4813.2018v4n2p85-97

来源: DOAJ

【 摘 要 】

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de idosos atendidos na Estratégia Saúde da Família de uma capital do nordeste brasileiro. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, realizado com 89 idosos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde de Teresina, Piauí, Brasil. Os critérios de inclusão foram: idade entre 60 e 70 anos e concordar em participar do estudo, assinando o termo de consentimento. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas fechadas, com o objetivo de levantar dados confiáveis e atualizados dos idosos. Os dados foram analisados de forma descritiva, utilizando a folha de cálculo Excel (versão 2010). Resultados: A maioria dos idosos avalia sua qualidade de vida como mediana e estão satisfeitos com a vida.  Boa parte deles apresenta um nível de energia relativamente adequado para a execução de tarefas e possui acesso às informações. 30,3% relatam ter muito pouca ou nenhuma oportunidade de lazer. Quanto ao padrão de sono, é satisfatório, tendo em vista que apenas 9% estão muito pouco satisfeitos. Com relação ao desempenho de atividades rotineiras, a maioria relatou que as ações são executadas satisfatoriamente (88,7%). 31,5% dos idosos informou ter uma vida sexual completa, 28,1% muito boa e 15,7% médio. Quanto à presença de sentimentos negativos, percebe-se que a maioria dos idosos (65,1%) tem muito pouco ou nada de sentimentos negativos, conferindo um percentual significativo. Conclusão: Faz-se necessário que os profissionais de saúde atentem mais para os aspectos que influenciam negativamente na determinação da qualidade de vida dos idosos.

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