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Batuque na Cozinha a Sinhá Não Quer... E o Delegado Também Não!
Luiz Carlos Vieira Tavares1  Cesar Augustus S. Barbieri2  Tânia Mara Vieira Sampaio3 
[1] Instituto Federal de Sergipe (IFS);Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE);Universidade Católica de Brasília (UCB);
关键词: Cultura;    Música;    História;    Dança;   
DOI  :  10.35699/1981-3171.2012.699
来源: DOAJ
【 摘 要 】

Este artigo apresenta o percurso do negro na constituição de nossa matriz cultural, destacando a sua capacidade e resistência às pressões oficiais advindas dos interesses de uma elite branca e letrada. A visão preconceituosa presente desde o Brasil Colônia não conseguiu apagar o Homem negro como sujeito histórico que agiu em defesa de sua identidade sócio-cultural. Apoiado em textos representativos da afirmação da etnia negra em nossa formação social, os autores revelam a força do batuque, não apenas na sustentação da música ou do ato de tocar e dançar, mas como uma forma de resistência no universo da cultura afro no Brasil. Dos seus argumentos, pode-se depreender a força das manifestações sonoras, ritmadas, dos negros (escravos, libertos, forros e livres), que fincaram raízes profundas nas músicas genuinamente brasileiras dos dias atuais e em outras manifestações de nossa cultura.

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